A suspensão da produção da cédula de 200 reais
- Publicidade -
Quem não se recorda da grande repercussão do lançamento da nota de 200 reais pelo Banco Central em agosto de 2020? Na época, a ação foi avaliada como uma resposta às consequências da pandemia de COVID-19, dentre elas o aumento expressivo nas operações de saque, causando grande movimentação nos bancos e caixas eletrônicos.
Com o lobo-guará estampado, a nota se tornou a primeira da moeda brasileira com o retrato deste animal. De design moderno e atraente, a cédula contava com recursos avançados de segurança, uma tentativa de minimizar a ação de falsificadores.
Leia mais:
Banco do Brasil revoluciona com consulta digital para beneficiários do INSS
- Publicidade -
O fim da produção da nota de 200 reais é permanente?
A nota, no entanto, acaba de ser retirada de linha de produção de maneira temporária, uma estratégia do Banco Central em resposta às alterações no comportamento financeiro dos brasileiros. Durante a pandemia, além do aumento expressivo da demanda por dinheiro em espécie, houve também um notável crescimento nas transações digitais, diminuindo a necessidade de cédulas físicas.
Outro aspecto que influenciou a paralisação temporária de sua produção foi o aumento dos casos de falsificações. O Banco Central, por sua vez, tem trabalhado constantemente para melhorar a segurança das cédulas, dificultando a ação criminosa.

- Publicidade -
Como fica a circulação da nota de 200 reais agora?
A nota de 200 reais permanecerá em circulação, mesmo com a suspensão de sua produção. No entanto, devido à menor disponibilidade dessas notas no mercado, pode-se esperar um impacto em transações de alto valor, como a aquisição de imóveis e veículos.
A tendência é que transações de alto valor passem a ser realizadas por outros meios, como transferências bancárias e pagamentos eletrônicos, os quais oferecem segurança e agilidade. Ademais, o mercado brasileiro de pagamentos digitais tem registrado um importante crescimento, impulsionado pela popularização da internet e do uso de smartphones.