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Seca extrema na amazônia: Causas, consequências e o desafio de encarar um futuro incerto

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Impacto da Seca Extrema na Amazônia: Quais são as Principais Causas e Consequências?

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A Amazônia enfrenta atualmente uma das piores secas de suas últimas décadas, trazendo uma série de desafios para o ecossistema e para seus habitantes. A crise hídrica presente, marcada pelo isolamento de comunidades, dificuldades de transporte, interrupção na produção de energia e problemas de saúde, também vem acarretando o aumento de mortes de espécies aquáticas e o crescimento descontrolado de queimadas.

Os impactos na maior floresta tropical do mundo são enormes e as causas que contribuem para este cenário são diversas. De acordo com dados do Cemaden (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), algumas regiões do Amazonas estabeleceram recordes nos menores índices de chuva entre julho e setembro, algo que não era visto há 40 anos.

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Quais são os principais agentes causadores desta crise hídrica na Amazônia?

A crise hídrica na região amazônica é um fator complexo e multifacetado, sendo fortemente influenciada por três principais agentes: o fenômeno climático El Niño, as altas temperaturas do Atlântico Norte e o aquecimento global, consequência das emissões de gases de efeito estufa.

O El Niño é um fenômeno natural caracterizado por um aquecimento acima da média nas águas do oceano Pacífico, que geralmente causa aumento de precipitações no Sul do Brasil e seca na região Norte. As alterações do El Niño na direção dos ventos e na distribuição das chuvas afetam a circulação da umidade, deixando o norte do país mais seco.

Foto: G1

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Como a mudança climática afeta a seca na Amazônia?

As mudanças climáticas globalmente observadas também possuem um papel significativo na intensificação da seca. O aquecimento global, causado pelas emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa, influencia no aumento da temperatura do Pacífico e na intensidade do fenômeno El Niño.

Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, destaca que o problema atual no Amazonas coincide exatamente com o que era previsto para a região diante de um planeta que já está 1,2°C mais quente.

O avanço do desmatamento e da degradação florestal também contribui para essa crise?

Sim, a degradação da floresta amazônica desempenha um papel fundamental no ciclo das chuvas, resultando em menos precipitações. A floresta é responsável por gerar aproximadamente metade de suas próprias chuvas pela evapotranspiração das árvores. Entretanto, o avanço do desmatamento afeta essa produção natural de umidade, impactando diretamente no clima da região e, consequentemente, na quantidade de chuvas.

Como será o futuro da Amazônia diante desses desafios?

De acordo com análises do Cemaden, é provável que a crise hídrica na Amazônia se intensifique nos próximos meses, quando o El Niño deve atingir sua intensidade máxima. A previsão é de que o último trimestre de 2023 tenha precipitação abaixo da média na maior parte do Brasil, sendo o quadro mais agudo na região Norte.

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