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Presidente do Barcelona na mira da justiça por corrupção no futebol e o impacto no time; entenda

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Joan Laporta, presidente do Barcelona, alvo de investigações em caso de corrupção no futebol

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Os holofotes internacionais de futebol estão colocados sobre Joan Laporta, atual presidente do Barcelona. Uma investigação sobre crimes de suborno a árbitros, corrupção e falsificação de documentos no “Caso Negreira” incluiu Laporta entre os suspeitos, fazendo com que o escândalo de corrupção no esporte ganhasse novas proporções.

As autoridades espanholas têm avançado na investigação ao longo dos últimos meses, trazendo a público as denúncias que envolvem altos valores em dinheiro e impacta diretamente a credibilidade do futebol europeu. A notícia abalou as estruturas do já atordoado Barcelona e adicionou mais lenha à fogueira nas discussões sobre a integridade do esporte.

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O que é o “Caso Negreira”?

As investigações remontam a ações ocorridas entre 2001 e 2018, onde o Barcelona teria realizado depósitos que alcançaram a cifra de sete milhões de euros à empresas de José María Enríquez Negreira, antigo vice-presidente do Comitê de Arbitragem da Espanha. Além de Laporta, os ex-presidentes do clube, Josep María Bartomeu e Sandro Rosell, também tiveram seus nomes envolvidos na denúncia.

Quais as implicações para Joan Laporta e Barcelona?

Suspeita-se que Laporta, além de Bartomeau e Rosell, tiveram, de acordo com o juiz responsável pelo caso, “uma responsabilidade efetiva na decisão de efetuar os pagamentos”. A implicação de um crime de suborno contínuo amplia o período de prescrição e traz consequências judiciais mais severas. Se comprovadas as acusações, a UEFA, órgão máximo do futebol europeu, poderia até punir o clube catalão em torneios internacionais.

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Foto: Revista Forbes

Joan Laporta se defende das acusações

Laporta, que presidiu o Barcelona no período de 2001 a 2010 e retornou ao cargo em 2021, afirma que os pagamentos foram para “relatórios técnicos sobre árbitros”. O cartola nega veementemente que o clube catalão tenha alguma vez “comprado árbitros ou influência”. Em meio a crise, o presidente do Barcelona tem agora o desafio de comprovar sua inocência e restaurar a imagem do clube diante deste escândalo de corrupção.

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