Polícia Federal lança ‘Operação Depuração’ para combater queimadas ilegais em Manaus
Polícia Federal intensifica combate à queimadas ilegais em Manaus
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A Polícia Federal (PF) ganhou os holofotes na segunda-feira (16), ao iniciar a segunda fase de uma intenção operação no combate às queimadas ilegais na região metropolitana de Manaus. O município de Autazes, que se encontra a aproximadamente 111 quilômetros da capital, foi o alvo dos agentes. Trata-se de uma das regiões mais afetadas pelas chamas.
A Polícia Federal divulgou em nota que durante o sobrevoo, identificou “indícios de atuação criminosa em terras indígenas da região”. E além disso, a PF revela que tem monitorado a região, com o auxílio de sistemas de geoprocessamento, a fim de identificar e combater crimes ambientais.
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O que é a “Operação Depuração”?
A chamada “Operação Depuração” teve seu início na sexta-feira (13), com inspecções em olarias e madeireiras. Durante a primeira fase da operação, foram interrompidos empreendimentos irregulares, que realizavam extração ilegal de argila, desmatamento, queimadas e não apresentavam plano de recuperação de área degradada. Ainda durante essa etapa, foram apreendidas armas e munições de origem desconhecida. A operação tem sido realizada com o apoio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam).
Como está a situação atual no Amazonas?
Segundo o governador do Amazonas, Wilson Lima, a estiagem deste ano tem sido particularmente severa, sendo considerada uma das mais intensas da história. A crítica situação levou a Defensoria Pública a solicitar à Procuradoria-Geral da República (PGR) que solicite ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma intervenção no Estado.
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Apesar de tal petição, Lima afirma que vem tomando uma série de medidas para lidar com as queimadas, desmatamento e os efeitos da seca. O Estado tem investido em equipamentos, treinamento de equipes, ações de benfeitoria social e alinhamento de iniciativas com o governo federal.

Como as autoridades estão respondendo à situação?
Em resposta à crescente crise, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, declarou que a situação no Amazonas é de “extrema gravidade” e anunciou o envio de 150 brigadistas à região. O secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, também salientou que “Grande parte desses incêndios são criminosos e a força das operações neste momento é fundamental”.