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Deputados do PSOL solicitam investigação de ”cura gay” após morte de influenciadora bolsonarista

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Investigação de ”cura gay” solicitada por deputados após morte de influenciadora bolsonarista

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Na última segunda-feira, 16 de agosto, um pedido de investigação recaiu sobre a igreja Assembleia de Deus de Rio Verde, sediada em Goiás. O requerimento aos representantes do Ministério Público Federal foi realizado por três deputados do PSOL, Pastor Henrique Vieira (RJ), Erika Hilton (SP) e Luciene Cavalcante (SP). O motivo do pleito seria a suposta promoção de terapias de conversão sexual pela igreja.

A solicitação de análise surge na esteira da morte da influenciadora digital e figura proeminente no cenário bolsonarista, Karol Eller. O caso, ocorrido em São Paulo na semana passada, foi oficialmente registrado como suicídio. Um ponto que chama a atenção e instigou os deputados a pedirem a investigação é que, um mês antes de seu falecimento, Eller anunciou publicamente que teria “renunciado à prática homossexual” depois de participar do retiro de jovens Manaaim, realizado pela mencionada igreja evangélica. Além de sua visibilidade como influencer, Eller trabalhava no gabinete do deputado estadual Paulo Mansur (PL), também em São Paulo.

Foto: Reprodução Metrópoles

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Prática da ”cura gay” pode configurar crime

No documento enviado ao Ministério Público Federal, os parlamentares argumentam que os direitos da população LGBT+ estão resguardados pela Constituição Federal do Brasil. Nesse sentido, a prática da conceituada “cura gay” poderia ser enquadrada como crime de injúria ou, até mesmo, de tortura psicológica. Adicionalmente, os deputados solicitam a apuração de uma suposta incitação à ideação suicida, motivada por razões torpes.

Possíveis implicações da ”cura gay”

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De acordo com a representação dos deputados ao Ministério Público, os tratamentos de cura gay seriam, na verdade, “práticas de tortura e agressão a toda a população LGBTQIAPN+”. Os parlamentares reforçam no documento a natureza inerente à orientação sexual ou à designação de gênero de cada indivíduo, invalidando, portanto, a possibilidade de qualquer alteração dessas características.

Os deputados pedem investigação detalhada

Em seus encaminhamentos finais, os representantes do PSOL solicitam ao Ministério Público a apuração meticulosa dos fatos mencionados.

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