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História surpreendente: O segredo nazista descoberto através de um tijolo em São Paulo

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A escalava brasileira e sua ligação com o nazismo

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As terríveis imagens de símbolos de suástica gravadas em tijolos e o testemunho de exploração humana e brutalidades físicas lançam uma luz sombria sobre o passado aparentemente tranquilo da fazenda Cruzeiro do Sul, em Campina do Monte Alegre, São Paulo. Este é o resultado da meticulosa investigação do historiador Sidney Aguilar Filho, que revela uma história esquecida, onde adoradores de Adolf Hitler e a prática da escravidão coexistiram na década de 1930, décadas após a abolição da escravidão no Brasil.

Baseia-se nas descobertas e no testemunho de José Ricardo Rosa, que herdou a propriedade e descobriu uma ligação inesperada com o nazismo. O local da fazenda, cujos prédios estavam marcados com suásticas gravadas em tijolos, foi mais uma vez investigado. Isso levou à descoberta de uma história perturbadora.

O segredo nazista descoberto através de um tijolo em São Paulo
Foto: Reprodução Fatos Militares

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Como foi esta conexão entre a escravatura e o nazismo revelada?

Foi neste contexto que nasceu a Ação Integralista Brasileira (AIB) em 1932. Este foi o primeiro partido político brasileiro com alcance nacional e apelo amplo, principalmente entre as classes médias urbanas. Emparelhado com uma simpatia declarada pela crescente extrema direita na Europa, o integralismo da AIB atraiu de 100.000 a 200.000 seguidores em todo o Brasil até o seu apogeu em 1937, de acordo com os historiadores Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling, autores de “Brasil: Uma Biografia”.

A família Rocha Miranda, um dos clãs mais poderosos e tradicionais do Rio de Janeiro, estava fortemente envolvida com a AIB. Eles tinham vários negócios, incluindo parcerias com os proprietários de hotéis Guinle. O industrial Renato Rocha Miranda e dois de seus filhos, Otávio e Osvaldo, eram membros da Câmara dos Quarenta, a elite da AIB.

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Eles realmente tinham vínculos com o nazismo?

Os documentos encontrados pela pesquisa de Aguilar Filho mostram que, em 1933, Osvaldo Rocha Miranda solicitou a custódia legal de 50 órfãos do Rio de Janeiro. Esses órfãos foram levados a uma fazenda da família no interior de São Paulo, onde as crianças foram submetidas a uma rotina de trabalhos forçados, repressão física e isolamento. A fazenda também servia como sede para eventos integralistas e, curiosamente, o gado era marcado com a suástica nazista, como foi evidenciado nas fotografias encontradas.

Como este terrível capítulo de exploração terminou?

Esta terrível realidade continuou até 1943, quando após dez anos privados de liberdade, apenas alguns dos meninos conseguiram superar o trauma e se adaptar à vida em sociedade. A maioria morreria jovem, sem família e com marcas de violência, evidenciando o impacto duradouro do período.

O episódio só foi trazido à luz muitos anos depois. Desde 2011 e 2012, a história tem atraído atenção nacional após a defesa da tese de Aguilar Filho e subsequentes publicações na imprensa. Como resultado, o governo estadual aprovou em 2022 o tombamento da Fazenda Cruzeiro do Sul e da Estação Ferroviária Engenheiro Hermillo. A intenção é preservar estes locais como um lembrete da exploração da mão de obra negra no século 20 no Brasil e como uma “reparação simbólica do Estado”.

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