Morte de Karol Eller, influenciadora e assessora parlamentar, causa consternação no meio político

A morte da influenciadora e assessora parlamentar Karol Eller, aos 36 anos, tem causado um profundo impacto no cenário político. Famosa por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e por ser uma voz ativa na defesa de ideias de direita, Karol faleceu em São Paulo na última quinta-feira, 12 de outubro de 2023.

Os políticos de direita e diversas redes sociais confirmaram a notícia algumas horas após a ocorrência. Karol Eller era uma personalidade de destaque, conhecida por suas fortes convicções e influência.

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Vida e carreira de Karol Eller

Ela era constantemente vista em Brasília, especialmente em janeiro de 2019, quando cobriu as manifestações online. Sempre rejeitava acusações de apoiar atos de vandalismo. Posteriormente, perdeu o cargo no escritório da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por participar desses atos.

Em março de 2023, passou a atuar como assessora especial do deputado estadual paulista Paulo Mansur. Ela também se destacava por ser assumidamente homossexual. Em julho, filiou-se ao PL em um evento na Assembleia Legislativa de São Paulo que contou com a presença de Bolsonaro.

A influência de Karol Eller no cenário político

Karol Eller era considerada uma liderança emergente na política de direita, e tinha planos de se candidatar às eleições municipais de 2024. Em Agosto de 2023, converteu-se à fé cristã e anunciou a renúncia à “prática homossexual, aos vícios e aos desejos da carne para viver Cristo”, após um retiro religioso.

A notícia de sua morte causou pesar entre várias lideranças políticas, muitos dos quais expressaram suas condolências nas redes sociais. Entre as mensagens, estava a do senador Flávio Bolsonaro que ressaltou a importância de respeitar a história de Karol e orou por sua alma.

Controvérsias em torno de Karol Eller

Apesar de ser uma figura influente, a vida de Karol teve seus momentos de controvérsia. Em dezembro de 2019, foi vítima de agressão física enquanto estava em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As agressões iniciadas após uma disputa resultaram em grandes lesões em seu rosto.

A polícia inicialmente investigou o caso como um crime de homofobia, mas a direção da investigação mudou quando foi revelado que Eller teria iniciado a agressão. Logo após o anúncio de sua morte, seu perfil nas redes sociais compartilhou mensagens enigmáticas como “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”.

Seu falecimento marcou definitivamente o cenário político e sua presença será indubitavelmente sentida pelos que a conheciam e a seguiam.