Anvisa entra em discussão para revogar medidas pandêmicas e avalia adoção de vacinas “pré pandêmicas”
- Publicidade -
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está em estágio de discussão sobre a possibilidade de suspender algumas das medidas adotadas durante a pandemia do COVID-19. De acordo com as projeções, espera-se que a decisão seja divulgada amanhã. Além disso, está em análise a proposta de consulta pública relativa as potenciais vacinas “pré pandêmicas” para prevenir futuras crises de saúde.
Outra ponderação será sobre a manutenção ou não do regime de emergência de saúde pública vigente no país. Digno de nota, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou o fim do estado de emergência a nível mundial. No entanto, a situação nacional ainda requer cautela.
Leia mais:
OMS recomenda novas vacinas contra dengue e malária em meio a aumento de casos globais
- Publicidade -
Alerta sanitário: Lote de canela em pó de marca famosa é proibido pela Anvisa
Houve algum recuo de medidas pandêmicas?
Sim, algumas normas preestabelecidas já se encontram em desuso, pelo menos 26 para ser mais preciso. Dentre as quais destacam-se o fim da exportação de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, cujo efeito protetor contra o COVID-19 não foi efetivamente comprovado.
Ademais, a Anvisa chegou a aprovar o uso de testes rápidos, máscaras e concedeu mais agilidade para a análise de pedidos sobre a aquisição de ventiladores pulmonares. A capacidade de diagnóstico dos laboratórios do país também foi aumentada.

- Publicidade -
O que se sabe sobre as vacinas “pré-pandêmicas”?
Até o momento, as vacinas “pré-pandêmicas” consistem em uma nova aposta para o futuro da saúde pública mundial. As mesmas estão sendo desenvolvidas pela Moderna, uma farmacêutica estadunidense, que ambiciona criar uma vacina com atuação sinérgica contra o COVID-19 e a gripe (influenza).
No âmbito da pesquisa, verificou-se que a vacina tem o potencial de induzir uma forte resposta imunológica em indivíduos com idade superior a 50 anos, grupo que deverá ser o foco principal uma vez confirmada sua segurança e eficácia.
A terceira, e última, frase dos estudos clínicos da Moderna está prevista para o decorrer de 2023, e caso tudo ocorra conforme o planejado, a vacina poderá ser distribuída ao público em 2025.
Portanto, o cenário global ainda permeia mudanças e instabilidades diante do avanço e controle da pandemia. No entanto, novas oportunidades e inovações, como as vacinas “pré-pandêmicas”, reacendem a expectativa de um futuro mais seguro e saudável para a humanidade.