Hamas: Uma radiografia do grupo palestino que desafia Israel
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O Hamas encontrou-se mais uma vez no centro das atenções globais após atacar violentamente Israel no sábado (7). Este confronto deixou um resultado que chocou a comunidade internacional, com centenas de mortes e lesões. O grupo, que já existe há 39 anos, é rotulado como uma força terrorista por várias nações, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia. Sua causa principal é a defesa da Palestina, qual consideram uma terra islâmica.

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A origem do Hamas
Após uma revolta popular em 8 de dezembro de 1987, denominada “Primeira Intifada” ou “Guerra das Pedras”, nasceu o Hamas. Este movimento de resistência islâmica se desenvolveu em resposta à opressão dentro do campo de refugiados de Jabaliyah no norte da Faixa de Gaza. Apesar de ter suas raízes num momento turbulento de protesto e violência.
Seu desenvolvimento político e social
A ascensão do Hamas no panorama político se deu também por suas iniciativas humanitárias como a construção de escolas e hospitais. Devido a essas ações realizadas na faixa de Gaza e na Cisjordânia, o Hamas conseguiu fortalecer seu apoio entre os palestinos de maneira significativa. Mesmo após a prisão do seu líder Ahmed Yassin em 1989 pelo governo israelense, e sua posterior morte em 2004, o Hamas continuou a fortalecer sua posição cada vez mais influente.
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A batalha pela Palestina
Após vencer as eleições parlamentares em 2006 derrotando o Fatah, o Hamas assumiu a liderança do governo Palestino. No entanto, após a Batalha de Gaza em 2007, que opôs o Hamas e o Fatah, os representantes eleitos do Hamas foram retirados de seus cargos de autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia e substituídos por membros do Fatah. Desde então, o Hamas tem liderado o governo na Faixa de Gaza enquanto o governo rival Fatah operava na Cisjordânia. Em 2011, ambos se reconciliaram após muitos anos de conflito.
Visto como antissemita e contra a paz com Israel
Distante de ser uma organização meramente político social, o Hamas também é conhecido por suas fortes objeções a qualquer compromisso de paz com Israel e por seu ódio ostensivo. Seus princípios, que foram alterados levemente em 2017, declaram os “sionistas” (título em que se referem ao governo de Israel), como seus verdadeiros inimigos e não os judeus em geral. Ainda assim, não é incomum que o grupo se torne alvo de críticas por negar o Holocausto. Por fim, o Hamas é considerado como uma organização terrorista por muitos países, porém não por todos, como é o caso de África do Sul, Rússia, Noruega e Brasil.