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Ex-assessor de Renan Bolsonaro autentica conversas íntimas em cartório: Entenda o impacto jurídico!

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Ex-assessor de Renan Bolsonaro relata relacionamento e expõe conversas autenticadas em cartório

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Diego Pupe, ex-assessor de Renan Bolsonaro, chocou publicamente ao compartilhar conversas com o filho do ex-presidente, alegando um relacionamento entre eles. As capturas de tela dessas conversas foram autenticadas no 18º Cartório do Distrito Federal. Mas o valor deste “print” no tribunal, será suficiente para provar o caso?

As leis brasileiras admitem o uso de screenshots de conversas como provas legais em várias situações, como disputas trabalhistas, contratuais e até casos de violência virtual. No entanto, para que esses registros de conversas sejam aceitos como evidências, é necessário seguir condições específicas para garantir a sua autenticidade. Mas, quais seriam essas condições?

Ex-assessor de Renan Bolsonaro autentica conversas íntimas em cartório
Imagem: Reprodução Direito Real

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Como é validado um “print” no ambiente jurídico?

Para que um “print” de uma conversa seja consicerado uma prova autêntica em um caso legal, um dos principais requisitos é obter uma ata notarial em um cartório de notas, que testemunhe a veracidade dos fatos registrados. Todo o processo de acesso ao dispositivo e às mensagens é narrado minuciosamente na ata e, no final, todas as imagens das conversas que pretendem ser usadas como provas são impressas.

Quais são os riscos em expor conversas íntimas?

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De acordo com Davi Rodney, criminalista da NCSS Advogados, ao expôr conversas íntimas, especialmente se o conteúdo da mesma identifica indiretamente quem a enviou, o autor da exposição pode se tornar passível de ser responsabilizado, dependendo do conteúdo revelado. Essa prática pode configurar-se como crime, incluindo delitos contra a honra, injúria e difamação, podendo ainda se enquadrar no recentemente criado delito de “stalker” ou perseguição, penalizado com até 2 anos de reclusão e multa.

Ata Notarial: a validação da prova em “print”

Andrey Guimarães Duarte, vice-presidente do Colégio Notarial do Brasil Seção São Paulo, esclarece que todos os meios de provas são admitidos em juízo e a ata notarial aumenta a segurança do juiz em relação à veracidade do conteúdo e à forma como a imagem foi produzida. Logo, a ata notarial, como usada no caso de Diego Pupe, serve para garantir a autenticidade das provas em “print”.

As discussões iniciadas por esse incidente mostram o quão importante é entender os processos legais e éticos quando se trata do uso de conversas privadas como provas legais. Portanto, é sempre recomendável buscar orientação profissional em casos complexos como esse.

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