Dentista acusado de estupro no DF vira réu após denúncia do MP
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Em uma decisão recente, a 3ª Vara Criminal de Brasília aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e tornou réu o dentista Gustavo Najjar, de 37 anos. Ele é acusado de ter estuprado uma influenciadora digital, de 33 anos, em seu consultório localizado no centro de Brasília.
A denúncia foi formalizada no dia 3 de outubro e, desde então, Gustavo passou a ser réu nos crimes descritos nos artigos 215 (violação sexual mediante fraude) e 213 (estupro) do Código Penal Brasileiro. Caso seja condenado, o profissional da área odontológica pode pegar uma pena que varia de dois a 16 anos de reclusão.
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Quais são as acusações contra o dentista?
Após a queixa inicial, outras três denúncias formalizadas de abuso contra Najjar foram reportadas. Adicionalmente, quatro outras vítimas procuraram a polícia para relatar crimes cometidos pelo dentista, mas não chegaram a registrar oficialmente as ocorrências.
O dentista foi liberado para responder às acusações em liberdade, após passar alguns dias na carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). São impostas a ele algumas restrições, como a necessidade de manter distância das vítimas que formalizaram as denúncias.
Mais detalhes sobre as denúncias
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Os casos denunciados são tanto na esfera profissional como pessoal. As vítimas acusaram o dentista de molestá-las sexualmente em diferentes contextos: durante cursos ministrados por ele, em consultas no próprio consultório e, até mesmo, fora do ambiente de trabalho.
Em todos os relatos, há uma semelhança: o abuso ocorreu quando as vítimas se encontravam sozinhas com Gustavo. Um exame de DNA confirmou a presença do material biológico do dentista em uma das vítimas, o que reforça a veracidade da denúncia.

Como o dentista está respondendo às acusações?
Por meio de seus representantes legais, Gustavo Najjar negou as acusações, reafirmando que não cometeu nenhum crime. A defesa justificou que não irá comentar detalhes do processo em respeito ao sigilo dos autos, mas garantiu que há provas robustas e incontestáveis que comprovam a inocência do dentista.
O caso segue em tramitação e caberá à Justiça julgar as acusações e o futuro profissional do dentista. Enquanto isso, Gustavo Najjar segue exercendo sua profissão, mas carrega a sombra das graves acusações que pesam contra ele.