Incrível relato de brasileiro sobrevivente após ataque na Faixa de Gaza

Noite de infeliz revelação para um jovem brasileiro na Faixa de Gaza. Foi durante uma fuga desesperada que Rafael Birman, ao verificar um cenário de violência intensa, resolveu fazer a arrepiante ligação para sua mãe. “Estamos no meio de um tiroteio. Se algo acontecer, saiba que eu te amo”, foi o que disse em um áudio enviado na tentativa desesperada de se despedir caso não sobrevivesse.

Seu relato chocante, agora chega até nós, onde detalha a angustiante experiência vivida em uma noite que transformaria a vida de muitos. O brasileiro e outros compatriotas estavam em um evento na região conflituosa, onde infelizmente dois outros brasileiros desapareceram e o seu carro acabou sendo fuzilado durante a fuga.

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Conflito e fuga: A noite de terror vivida por Rafael Birman

Em meio à tensão da situação, Rafael descreve que algumas pessoas optaram por permanecer no local até que as coisas se acalmassem. Infelizmente, estas pessoas tornaram-se vítimas de um massacre. Durante a fuga de Birman e seus amigos, seu veículo foi alvo de disparos.

“Nesse exato momento, um jipe israelense contra-atacou, nós deitamos no chão do carro por cerca de 20 minutos até os tiros cessarem”, relata Birman.

Seus momentos finais de incerteza revelam o extremo da situação. “Foi nesse momento que mandei o áudio para a minha mãe, não sabia se sairia vivo daquela situação”, afirma com tristeza no olhar.

Após o caos, o alivio e o receio

Após a incerteza de morte iminente, veio um suspiro de alívio misturado com receio. Uma explosão foi ouvida por Rafael. Ao abrir os olhos, percebeu que o impacto foi alarmantemente próximo ao seu carro. “Eles atiraram com uma bazuca contra o nosso carro e erraram”, revela.

Birman conta que conheceu os dois brasileiros que estão desaparecidos desde o ataque e declara, preocupado, não ter notícias deles desde então.

E agora? O que esperar após o incidente

Segundo Birman, a localização do evento mencionado já havia causado certo desconforto. “Eu vi que era próximo à fronteira de Gaza, não me senti confortável, porque não gosto de estar ali na área, não é seguro, mesmo que passe muitos meses sem conflito”, conta.

Portanto, mesmo com o alívio do resgate e a incerteza das consequências do incidente, a memória da horrível noite permanecerá com Rafael Birman. Para ele e para muitos outros, a segurança jamais será a mesma depois desse dia.