Petrobras avalia novo reajuste dos combustíveis em meio à instabilidade no mercado internacional
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Diante da crescente tensão no mercado internacional de petróleo, principalmente com a suspensão das exportações da Rússia, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou em uma conferência de imprensa realizada na terça-feira (3/10) que a estatal estuda um potencial novo reajuste nos preços dos combustíveis até o final do ano.
“A decisão sobre um possível novo reajuste de preços ainda não está definida. Estamos atentos às flutuações do mercado e com um olhar cuidadoso para as necessidades dos nossos clientes”, mencionou Prates durante a comemoração dos 70 anos da companhia no Rio de Janeiro.
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Qual o contexto da possibilidade de reajuste?
Este anúncio acontece após uma série de eventos que tumultuaram o mercado de petróleo. A principal fonte de abastecimento do diesel, a Rússia, suspendeu suas exportações, causando uma pressão inflacionária. Além disso, o petróleo Brent, referência no mercado mundial, teve suas cotações elevadas. Esses episódios levantam questões quanto à estabilidade e sustentabilidade dos preços dos combustíveis no Brasil.

Como a Petrobras tem lidado com a volatilidade do mercado?
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Em meados de agosto, a Petrobras anunciou seu último reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel. Entretanto, desde que alterou sua política de preços, abandonando a paridade com a importação (PPI), a empresa tem enfrentado oscilações constantes, tanto no Brent quanto no diesel. “Estamos atravessando uma verdadeira tempestade no mercado. Temos que gerenciar cuidadosamente essa volatilidade, avaliando sua duração e o quanto podemos suportar essa instabilidade”, comentou Prates.
Pode haver mais aumento no preço dos combustíveis até o final do ano?
Por fim, o presidente da Petrobras mencionou que a empresa está avaliando o percentual e a melhor época para implementar um possível reajuste. “Estamos considerando cuidadosamente o tempo e o percentual do reajuste. Se for necessário, faremos o reajuste e reavaliaremos a situação após o inverno no hemisfério norte”, concluiu.