Suspeitas sobre o papel do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão, no caso Marielle Franco
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O inquérito que apura o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em São Paulo, foi direcionado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esta ação surgiu após novas suspeitas acerca do envolvimento no crime de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ). A informação foi confirmada pelo colunista do O Globo, Bernardo Mello Franco, e pelo Estadão.
A investigação segue em progresso desde que o crime realizado na Justiça do Rio foi deslocado de foro, uma vez que Brazão voltou a ser alvo de acusações. A situação abrange um acordo de delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz. Isso fez com que Élcio se tornasse o primeiro delator a admitir coparticipação no assassinato. Apesar da migração do inquérito ao STJ, o caso ainda não teve sua federalização concretizada.

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Por que o caso continua sob a responsabilidade da Polícia Civil do Rio e da Polícia Federal?
As investigações continuaram sob responsabilidade da Polícia Civil do Rio, com o apoio da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). As decisões públicas, contudo, serão tomadas por um dos ministros do STJ. As investigações construíram um caminho até a descoberta do real mandante e da motivação do crime.
Quem é Domingos Brazão e por que ele é uma figura central na investigação?
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Um relatório da Polícia Federal de 2019 destacou Brazão como o “principal suspeito de ser o autor intelectual” dos assassinatos da vereadora e do motorista. No entanto, Brazão sempre negou sua participação no crime.
Ele foi acusado em 2019 pela Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, por interferir na investigação. A Justiça do Rio, porém, rejeitou o pedido.
Qual o papel do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, no caso?
Como parte dos esforços para identificar os responsáveis pelo crime, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, solicitou que a Polícia Federal do Rio ajudasse nas investigações, juntamente com a Polícia Civil do Rio e o Ministério Público do estado.
Após provas e delação de Élcio Queiroz, a investigação do caso de Marielle Franco segue tateando as pistas para encontrar o mandante e os motivos por trás desse assassinato. Com isso, a história desse caso ainda segue com desdobramentos a serem solucionados, e a esperança de justiça por Marielle Franco e Anderson Gomes continua viva.