Reveladas as 17 profissões com maiores salários no Brasil

Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) avaliou uma gama de 126 cargos profissionais e compilou uma lista das 17 profissões com os salários mais altos no Brasil. O estudo apresentou insights valiosos sobre quais áreas têm experimentado uma apreciação do valor dos salários nos últimos anos, fornecendo uma visão do futuro das remunerações profissionais.

A categoria que encabeça o ranking surpreendentemente é a de médicos especialistas, apesar de uma queda de 13% em seus ganhos na última década. Paralelamente, a evolução foi positiva para profissionais da tecnologia da informação, alguns dos quais viram seus salários aumentarem até 90%.

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Quais são as profissões mais bem pagas no Brasil?

O estudo da FGV IBRE levou em consideração apenas os profissionais da iniciativa privada com formação superior e que recebem salários superiores à média nacional de R$ 2.836 por mês. A lista detalhada das profissões mais bem remuneradas é a seguinte:

• Médicos especialistas: R$ 18.475;
• Matemáticos, atuários e estatísticos: R$ 16.568;
• Médicos gerais: R$ 11.022;
• Geólogos e geofísicos: R$ 10.011;
• Engenheiros mecânicos: R$ 9.881
• Engenheiros não classificados anteriormente: R$ 9.451;
• Desenvolvedores de programas e aplicativos (software): R$ 9.210;
• Engenheiros industriais e de produção: R$ 8.849;
• Economistas: R$ 8.645;
• Engenheiros eletricistas: R$ 8.433;
• Engenheiros de minas, metalúrgicos e afins: R$ 7.887;
• Engenheiros civis: R$ 7.538;
• Desenhistas e administradores de bases de dados: R$ 7.301;
• Advogados e juristas: R$ 7.237;
• Engenheiros químicos: R$ 7.161;
• Analistas de sistemas: R$ 7.005;
• Desenvolvedores de páginas de internet (web) e multimídia: R$ 6.075.

Profissões tradicionais em declínio?

Interessante notar que, ao analisar a lista, os cargos tradicionais exibem uma tendência de queda em seus ganhos. Como exemplo, o salário dos médicos gerais caiu 37% nos últimos anos. Casos semelhantes ocorreram com diversas áreas da engenharia. O salário do engenheiro químico, por exemplo, sofreu uma redução de mais de 50% em sua média mensal.

Essa observação levanta interessantes questionamentos sobre as perspectivas futuras da remuneração profissional e quais áreas devem receber maior investimento e atenção para os próximos anos, a fim de garantir uma remuneração adequada para suas respectivas exigências profissionais.