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Dentista Gustavo Najjar é suspeito principal em caso de estupro após confirmação de DNA

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Confirmação de DNA coloca dentista como principal suspeito em caso de estupro

A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou no último sábado (23) que o DNA encontrado no corpo da vítima de um suposto estupro pertence ao dentista Gustavo Najjar. A evidência foi confirmada através de um laudo do Instituto Médico Legal (IML). Gustavo Najjar, apontado como o principal suspeito, continua detido na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), em Brasília.

Najjar está sendo formalmente indiciado pelo crime de estupro e, caso seja condenado, poderá cumprir pena de 6 a 10 anos de reclusão. A defesa do suspeito ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso. O dentista foi preso no dia 12 de setembro sob suspeita de ter estuprado uma mulher dentro do seu consultório, em Brasília. O crime ocorreu no dia 17 de agosto.

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Como ocorreu o crime?

De acordo com o depoimento da vítima à polícia, o dentista, que se autodenomina especialista em harmonização facial, a convidou para uma avaliação clínica em seu consultório. Ela também relatou que a agressão ocorreu no final do expediente, quando já não havia mais ninguém no local. A vítima ainda afirmou que tentou pedir ajuda, mas sem sucesso.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Como o crime foi reportado?

Após a agressão, a vítima narrou o ocorrido ao seu ex-marido, com quem procurou uma delegacia para registrar a ocorrência. Ela foi encaminhada ao IML para realizar um exame de corpo de delito, que constatou o dano ao zíper de suas calças. Importante frisar que, vítimas de violência sexual podem receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde sem necessidade de registro de boletim de ocorrência. Contudo, o exame de corpo de delito exige a formalização do BO.

Procedimentos após a violência sexual

Os exames de corpo de delito podem fornecer provas cruciais para o processo judicial. No entanto, recomenda-se a realização do mesmo o mais rápido possível, devido à possibilidade de desaparecimento de provas. Em situações de violência sexual, o número 190, da Polícia Militar, deve ser acionado para a denúncia da agressão, assim como o acionamento de policiais militares em patrulhamento.

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