A BA.2.86, apelidada de Pirola, tem preocupado as autoridades de saúde
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Neste mês uma variante do coronavírus, a BA.2.86, também chamada de Pirola, entrou na lista de observação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, esta nova variante, que apareceu inicialmente na Dinamarca em julho de 2023, recebeu atenção global, sendo identificada já em 11 países, entre os quais estão os Estados Unidos, o Reino Unido e Israel.
De acordo com a OMS, essa variante carrega consigo mais de 35 mutações em partes cruciais do vírus, se comparando com a variante anteriormente dominante, XBB.1.5. No Brasil, o vírus XBB.1.5 foi confirmado no início de 2023, mas a Pirola ainda não foi identificada no país. Em solo brasileiro, a variante EG.5 também conhecida como Eris, tem se mostrado mais presente, e de acordo com o Ministério da Saúde, não causa complicações significantes em pessoas com a vacinação em dia.
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A Pirola é uma nova ameaça?
Ainda não há uma avaliação finalizada acerca dos riscos que a Pirola pode apresentar. Contudo, estudos conduzidos por laboratórios norte-americanos indicam que a resposta do sistema imunológico contra a nova variante BA.2.86 é tão efetiva quanto o combate às outras subvariantes do Ômicron, podendo até ser melhor.

Vacinas demostram eficácia contra a nova variante?
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Dados iniciais demonstram que a resposta imunológica de indivíduos vacinados ou recentemente infectados demostram ter resistência à Pirola. Fabricantes de vacinas como Moderna e Pfizer já se pronunciaram sobre a eficácia de suas doses contra a nova variante. Ambas empresas afirmam que suas vacinas atualizadas possuem resposta imunológica efetiva contra a linhagem BA.2.86.
O que o futuro nos reserva?
Estudos seguem acontecendo para aprofundar o entendimento sobre a BA.2.86. No Instituto Karolinska, localizado na Suécia, pesquisadores estão testando a capacidade dos anticorpos de conter a ação do Pirola. Embora amostras anteriores à esta variante demonstraram dificuldade de neutralização, as extraídas mais recentemente, mostram resultados mais positivos.
As pesquisas apontam para a direção onde as vacinas atualizadas de Pfizer e Moderna demonstram aumento na resposta imunológica, o que é um alento em meio à apreensão que uma nova variante desperta. A expectativa é que as farmacêuticas lancem versões reformuladas de suas vacinas que mantenham a proteção e a eficácia das pessoas contra as novas linhagens do vírus.