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A ansiedade: Um retrato preocupante do Brasil em meio à pandemia

O cenário de saúde mental no Brasil é alarmante ao constatar o crescente número de casos de ansiedade em meio à pandemia. De acordo com uma pesquisa realizada pela Guia da Alma, startup especializada em soluções para a saúde mental, cerca de 62,6% das pessoas no país estão enfrentando altos níveis de ansiedade. Este fenômeno está afetando pessoas de todas as idades e classes sociais, e sua presença é notável tanto durante como no pós-pandemia do Covid-19.

O crescimento na preocupação com a saúde mental é iminente, os dados da Global Health Service Monitor mostram que entre os anos 2018 e 2022, o número de pessoas preocupadas com sua saúde mental saltou de 18% para 49%.

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Como a pesquisa foi realizada?

Entre janeiro de 2020 e agosto de 2023, a Guia da Alma realizou uma pesquisa online com 24.180 brasileiros para analisar os níveis de ansiedade da população. Foi feita uma série de perguntas voltadas para sintomas associados à ansiedade, envolvendo aspectos fisiológicos, como tensão muscular e dificuldade em respirar, e aspectos emocionais como medo e angústia.

Pela pesquisa, foi possível identificar que a ansiedade apresenta-se de maneira distinta em cada pessoa, evidenciando diferentes níveis de ansiedade nos participantes.

Quais são os níveis de ansiedade identificados?

O levantamento conseguiu traçar quatro principais níveis de ansiedade entre os participantes, variando de acordo com a frequência e a intensidade com que os sintomas se apresentam.

• Alto grau de ansiedade: Aproximadamente 62,6% dos participantes, ou seja, 15.146 pessoas, apresentaram um alto grau de ansiedade, onde os sintomas são persistentes e patológicos, exigindo acompanhamento profissional.
• Ansiedade moderada: Em 31,1% dos participantes, ou seja, 7.528 pessoas, os sintomas de ansiedade se apresentaram de maneira moderada, necessitando de acompanhamento.
• Nível leve de ansiedade: Em 4,6% dos participantes, ou seja, 1.107 pessoas, registrou-se um leve nível de ansiedade, indicando a necessidade de monitorar hábitos e comportamentos para evitar um agravamento do quadro.
• Nível normal de ansiedade: Apenas 1,7% dos participantes, ou seja, 399 pessoas, apresentaram um nível de ansiedade dentro da normalidade.

Qual é a relação entre a pandemia e os altos índices de ansiedade?

A pandemia do Covid-19 intensificou preocupações existentes e gerou novas preocupações, contribuindo para o aumento de casos de ansiedade. O Relatório Mundial de Saúde Mental de 2022 revela que houve um crescimento de 25% dos casos de ansiedade e depressão no primeiro ano da pandemia, no mundo todo. As principais razões envolvem os desafios do isolamento social, percepção de solidão, preocupações financeiras, receio do desemprego, perda de entes queridos e medo de adoecer.

Quais são os tratamentos para ansiedade?

Existem diversas abordagens de tratamento para a ansiedade, que dependem da severidade dos sintomas e das particularidades de cada individuo. Entre as principais medidas estão a mudança de hábitos de vida, prática de atividades físicas, programas de lazer, acompanhamento profissional e uso de medicamentos prescritos por médicos especialistas. A plataform Guia da Alma oferece suporte com um time de cerca de 250 profissionais entre psicanalistas, psicólogos e terapeutas.