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Anatel propõe revisão nas regras de carregadores para aparelhos móveis

Em um esforço para melhorar a segurança e a praticidade para os consumidores, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) abriu uma consulta pública. A iniciativa tem como objetivo a reavaliação das demandas técnicas referentes à tecnologia dos carregadores de telefones móveis.

Era a demanda da indústria e dos consumidores que motivava essa iniciativa, cuja proposta envolve a padronização dos carregadores para que sigam a norma brasileira de 3 pinos. Além disso, a medida também abrangerá carregadores veiculares.

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Por que a Anatel está reconsiderando as regras para os carregadores?

A abertura da consulta pública foi uma resposta aos apelos por uma revisão das normas vigentes desde 2022. A prática foi muito criticada por não estar alinhada com a realidade do mercado brasileiro em termos de equipamento disponível, segundo os fabricantes.

Os testes definidos previamente foram considerados insatisfatórios pelas empresas que produzem carregadores, argumentando que não refletem os métodos utilizados atualmente. As organizações dedicadas à produção de carregadores de parede foram mais longe, afirmando que as normas são excessivamente rígidas e inadequadas para a realidade dos produtos eletrônicos.

Quais serão as mudanças nas exigências para os carregadores?

A Anatel promete implementar apenas requisitos mínimos para os dispositivos, como proteção contra superaquecimento. No entanto, além disso, haverá a necessidade de certificação de portas USB que possuam funcionalidade de carregamento.

Os testes realizados buscarão assegurar que, após 5 mil inserções e remoções dos pinos, nenhuma peça se solte, e também que o carregador resista a até 100 quedas sem sofrer danos que comprometam sua funcionalidade.

Carregadores por indução também serão revisados?

Além das questões já citadas, a Anatel também planeja revisar os termos para carregadores por indução. Esses dispositivos deverão cumprir com normas definidas pela agência de telecomunicações dos EUA. A expectativa é que, com o encerramento da consulta pública, mais detalhes sobre as alterações nas regras sejam disponibilizados.

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