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Inteligência artificial diagnostica doença rara em criança após 17 consultas médicas sem resultado

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Inteligência artificial ajuda a diagnosticar doença rara em criança

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A evolução tecnológica dos últimos anos tem oferecido um vasto leque de possibilidades para vários ramos e, recentemente, a inserção da inteligência artificial (IA) na medicina tem se destacado. Um caso ocorrido nos Estados Unidos tem ganhado notoriedade pela eficácia de um diagnóstico feito por IA após 17 consultas com diferentes profissionais de saúde, como médicos e dentistas, que não conseguiram identificar o problema de uma criança.

Sete anos de dores e confusões passaram até que, finalmente, um diagnóstico foi dado ao pequeno Alex, que sofria de uma rara condição chamada síndrome da medula presa, ou síndrome da medula ancorada. Durante esses anos, Alex convivia com constantes dores de cabeça, mudanças de personalidade e acessos de raiva, além de ter o crescimento comprometido.

Chatbot com IA
Foto: Site insper

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Como a inteligência artificial conseguiu diagnosticar a doença rara?

O diagnóstico da doença ocorreu quando a mãe Alex, Courtney, buscou o ChatGPT, um chatbot com IA generativa, após desesperar-se com as consultas sem diagnóstico. A inteligência sugeriu a doença de Alex a partir de todas as informações detalhadas sobre os sintomas do menino. A sugestão do bot ajudou Courtney a buscar mais informações sobre a doença na internet e, com essas informações, ela conseguiu uma consulta com um neurocirurgião, que confirmou a síndrome da medula presa.

Quão eficaz é a inteligência artificial na saúde?

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Apesar desse caso ilustrar uma possível revolução na medicina, especialistas ressaltam que a IA não pode substituir os profissionais de saúde e que a ferramenta deve ser usada com cautela. Casos como o de Alex, que mostram que a IA pode fornecer insights valiosos, são esperançosos, mas ainda precisamos seguir com a segurança de que esses diagnósticos sejam clinicamente confirmados.

Qual a necessidade de melhorias na tecnologia da IA na saúde?

Existem inúmeros projetos em estágios de desenvolvimento e implementação que buscam melhorar a integração da IA na saúde. Um exemplo é a startup brasileira que trabalha em um chatbot para ajudar os médicos a reduzir a prescrição excessiva de antibióticos.

No entanto, ainda existem lacunas a serem preenchidas, como evidenciado por uma recente pesquisa que descobriu que o ChatGPT fez muitos erros ao recomendar tratamentos para o câncer.

É, portanto, impensável descartar os potenciais usos dessa tecnologia na área médica. Porém, é preciso exigir a obtenção de evidências clínicas sobre a segurança e a eficácia das novas aplicações de saúde baseadas na IA, assim como fazemos com os novos medicamentos e produtos biológicos.

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