O panorama crítico dos benzodiazepínicos: utilidade e perigos
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O uso de benzodiazepínicos tem sido amplamente debatido na comunidade médica devido ao risco de abuso e dependência. Disponíveis desde os anos 1960, medicamentos como clonazepam, diazepam e lorazepam foram originalmente aclamados como uma inovação no tratamento de doenças psiquiátricas, como ansiedade e epilepsia. No entanto, ao longo das últimas décadas, a perspectiva sobre essas drogas mudou significativamente.
A preocupação primária relacionada a esses medicamentos é a necessidade de limitar seu consumo a períodos curtos ou apenas em situações de emergência. Isso se deve ao risco de abuso, tolerância e dependência que esses medicamentos apresentam. Quando tomados continuamente por várias semanas, meses ou até anos, os pacientes podem desenvolver uma tolerância que requer doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito. Além disso, um vínculo emocional perigoso pode ser criado entre a melhora dos sintomas e a necessidade de se medicar com frequência.
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Benzodiazepínicos como Rivotril: uma panaceia ou veneno?
Em 2022, mais de 65 milhões de unidades de clonazepam (Rivotril) foram vendidas no Brasil. A grande disponibilidade do Rivotril levanta questões sobre a facilidade de acesso e o uso inadequado. Embora eles possam proporcionar alívio temporário para algumas condições psiquiátricas, os benzodiazepínicos não são a cura. Eles podem, no entanto, criar uma dependência se mal utilizados.

Como essas substâncias afetam nosso corpo?
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Os benzodiazepínicos afetam os neurotransmissores em nosso cérebro que controlam a atividade cerebral. Eles aumentam a eficácia do ácido gama-aminobutírico (GABA), neurotransmissor primário responsável por “frear” o sistema nervoso. Isso pode reduzir a atividade das células nervosas, ajudando a combater a ansiedade e a excitação excessiva comumente associadas a condições como a ansiedade e a epilepsia.
Quando é apropriado o uso de benzodiazepínicos?
Pode ser apropriado o uso de benzodiazepínicos em casos de emergência, como durante um surto de ansiedade. No entanto, esses medicamentos não são um tratamento a longo prazo para nenhuma condição psiquiátrica. O uso dessas drogas deve ser complementado com outras formas de tratamento, como terapia cognitivo-comportamental e antidepressivos de baixa dosagem.
Em conclusão, é essencial que a sociedade compreenda as implicações do uso de benzodiazepínicos. Sua utilização deve ser cuidadosa e monitorada de perto, a fim de evitar o abuso e a dependência. Além disso, os profissionais de saúde devem esforçar-se para fornecer alternativas de tratamento seguras e eficazes para seus pacientes.