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Como o uso intensivo de tecnologia pode moldar o corpo humano até o ano 3000

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Projeção científica aponta corpo humano modificado no ano 3000 devido ao uso intenso de tecnologia

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No futuro, estaremos mais curvados, com o pescoço mais largo, mãos em garra e até um segundo par de pálpebras. Esse é o cenário pintado por cientistas que investigam as possíveis consequências do uso intenso de tecnologia para o corpo humano, com base em práticas atuais e projetando o resultado para o longínquo ano de 3000.

O estudo realizado pela empresa de telecomunicações Toll Free Forwarding, baseada nos Estados Unidos, criou um avatar chamado Mindy. Este modelo ilustra os possíveis resultados de uma dependência contínua da tecnologia, como atualmente vivenciamos.

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Isso é um resultado das novas formações corporais?

Segundo os pesquisadores, a resposta é sim. Após anos olhando para smartphones e telas de computador, provavelmente apresentaremos uma postura cada vez mais curvada. As mãos podem ficar moldadas na forma de garra, devido ao uso frequente e repetitivo de teclados e telas sensíveis ao toque.

Pixabay

Quais outras mudanças são esperadas?

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Além dos problemas espinhais e das “garras de texto”, foram identificadas diversas outras alterações possíveis. Por exemplo, um cotovelo permanentemente dobrado a 90 graus, devido à forma como seguramos nossos aparelhos eletrônicos. O excesso de exposição à luz, especialmente da luz azul emitida pelos dispositivos, pode levar a um segundo par de pálpebras. Além disso, a estrutura craniana pode acabar se adaptando para acomodar um cérebro menor, mas talvez mais eficiente.

O corpo humano é capaz de se adaptar nessa proporção?

Os seres humanos já passaram por grandes mudanças físicas desde seus primeiros dias na Terra, isso é evidenciado pela teoria da evolução. Embora a mudança em tão grande escala no futuro devido ao uso de tecnologia seja chocante, não é inteiramente inesperada considerando a trajetória atual da humanidade.

Essa teoria apontada não é única, em 2019 também foi feito um estudo que criou um modelo chamado Emma, um avatar que mostrava as modificações que o corpo humano poderia sofrer se continuássemos com nossas práticas de trabalho atuais. Entre os problemas relatados estavam olhos vermelhos e secos devido à exposição prolongada à tela do computador e pele pálida devido à exposição excessiva à luz artificial.

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