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A história chocante de Apolonia Flores: a menina torturada sob suspeita de guerrilha durante a ditadura no Paraguai

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Memória e resistência: a história de Apolonia Flores – sobrevivente da repressão do regime militar Paraguaio

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Em um relato emocionante à BBC Mundo, serviço em língua espanhola da BBC, a paraguaia Apolonia Flores Rotela conta abertamente os horrores que viveu durante a época de repressão violenta do governo militar de Alfredo Stroessner no Paraguai, sendo uma das muitas vítimas da luta pela reforma agrária e distribuição mais justa de terras.

Hoje, com 56 anos, se dedica a contar sua história e denunciar as atrocidades cometidas durante o stronismo, um dos governos militares mais longevos da história da América do Sul. De acordo com Apolonia, a luta pela terra entrou em sua vida quando tinha apenas 7 anos e transformou drasticamente sua infância e adolescência.

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Uma história de lutas e acirramento das tensões

Durante as décadas de 1960 e 1970, a família de Apolonia particiou ativamente das Ligas Agrárias Cristãs, organização coletivista que incomodava especialmente o governo de Alfredo Stroessner. Seu envolvimento na luta pela terra a envolveu em inúmeras situações de violência e opressão, que culminou em sua prisão aos 12 anos.

O início da repressão

A Polêmica se inicia quando o general Leopoldo Ramos Giménez e sua esposa, Olga Mendoza de Ramos Giménez decidem reivindicar as terras onde a comunidade de Apolonia trabalhava. Durante quatro anos, a comunidade enfrentou um cerco organizado pelos militares. O clima de perseguições e prisões motivou Apolonia e outros camponeses a lutarem por suas reivindicações.

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Da resistência à prisão

No fatídico 8 de março de 1980, Apolonia e outros integrantes das Ligas Agrícolas Cristãs decidem uma viagem para a capital paraguaia, visando reivindicar seus direitos. Apesar dos protestos da mãe, Apolonia estava decidida.

Durante a viagem, uma emboscada levou à prisão de Apolonia, que foi levada ao hospital e posteriormente ao Departamento de Investigações da Polícia Nacional. Na prisão, Apolonia relatou diversos abusos e coações vindos do próprio Alfredo Stroessner. Mesmo assim, Apolonia recusou as propostas do ditador e se manteve firme no seu propósito.

A liberdade e a luta contínua

Depois de um ano presa, Apolonia foi libertada, não sem antes passar por diversos interrogatórios e julgamentos. Quando retornou à sua comunidade, a perseguição policial continuou, sendo interrompida somente após a queda do regime de Stroessner.

Hoje, Apolonia continua luta por um pedaço de terra para viver. Ela utiliza de sua própria história para conscientizar os jovens sobre o que aconteceu durante o regime de Stroessner. Ela conclui ressaltando o orgulho de ser camponesa e a importância de manter viva a memória do que sofreram para que se possa evitar que erros do passado se repitam.

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