7 de Setembro: Presidente Lula foca em democracia e união nacional em celebração inédita
Presidente Lula celebra Sete de Setembro com foco na democracia e união nacional
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Na manhã da última quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o 7 de Setembro, o primeiro de seu novo mandato, reafirmando os valores de democracia, soberania e unidade do Brasil. A celebração é marcada por um desfile cívico-militar que ocorre na Esplanada dos Ministérios, e a presença de autoridades dos Três Poderes e a cúpula das Forças Armadas.
A cerimônia foi repleta de rituais tradicionais, desde a chegada do presidente e da primeira-dama, à execução do Hino Nacional e passagem das tropas. Além disso, houve uma tentativa notável de desvincular a celebração da independência do país das ameaças golpistas que marcaram a data durante o governo anterior de Jair Bolsonaro.
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Lula e a celebração de Sete de Setembro
A celebração teve início com a chegada do presidente Lula em seu Rolls Royce presidencial, acompanhado da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, na celebração tradicional. Vestida em vermelho – a cor do PT, ela fez o sinal do “L” com os dedos para apoiadores, uma alusão ao símbolo usado para identificar o voto em Lula na campanha eleitoral.
Quem estava presente no desfile cívico-militar de 7 de Setembro?
Junto ao presidente Lula durante o desfile, estavam os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber. A maioria dos ministros do governo também estavam presentes, incluindo Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), José Múcio Monteiro (Defesa), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Marina Silva (Meio Ambiente), Jader Filho (Cidades), Renan Filho (Transportes) e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
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Importância do 7 de Setembro no cenário político atual
O presidente espera usar o 7 de Setembro para enfatizar a união do país e fazer um aceno às Forças Armadas, em meio a uma tensão com os militares por causa das investigações sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro e a venda de joias recebidas como presente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

No ano anterior, Bolsonaro utilizou o feriado da Independência para seu discurso golpista com ameaças contra o Supremo Tribunal Federal (STF), gerando divisões na população e no ambiente político. A celebração deste ano visa restaurar a confiança do povo no poder público e reafirmar o compromisso do país com a democracia.
O ex-presidente Bolsonaro está atualmente sob processo no TSE por abuso de poder político e econômico, além do uso indevido dos meios de comunicação durante a última celebração do Sete de Setembro de sua gestão. Frações do discurso de Bolsonaro resultaram na desobediência às decisões da Justiça, fazendo da celebração deste ano um ato simbólico e decisivo para a gestão de Lula.