Estudante de medicina enfrenta 11 anos de prisão por ataque homofóbico a Victor Meyniel
Estudante de Medicina pode pegar até 11 anos de prisão por ataque homofóbico a influenciador e ator Victor Meyniel
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Yuri de Moura Alexandre, estudante de Medicina preso preventivamente pela acusação de ataque homofóbico contra o ator e influenciador Victor Meyniel, pode, caso seja condenado, cumprir uma pena de até 11 anos de prisão.
O incidente, ocorrido na portaria de um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio, em um sábado de 2023, foi capturado pelas câmeras de vigilância do edifício. Durante a prisão, Alexandre declarou falsamente ser um médico da Aeronáutica, o que lhe rendeu acusações adicionais de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.
Para aqueles que acompanham a carreira de Meyniel, esse não é o primeiro incidente homofóbico envolvendo o influenciador. Em um post no Twitter em setembro de 2017, o ator compartilhou uma imagem de seu nariz cortado e sangrando após um ataque violento quando retornava do Rock in Rio.
Em sua postagem, ele disparou contra os negacionistas da homofobia: “Pra quem diz que homofobia não existe, bom dia e boa semana.”
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Poderia a exposição pública da sexualidade do acusado ter provocado o ataque?
A advogada de defesa de Meyniel, Maíra Fernandes, acredita que o violento episódio pode ter sido um resultado da exposição pública da sexualidade de Alexandre. De acordo com Fernandes, na portaria do prédio, Meyniel teria questionado se ninguém estava ciente da orientação sexual de Yuri, o que desencadeou o ataque físico.
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Advogado do agressor responde
O advogado de defesa de Alexandre, Lucas Oliveira, contestou em um comunicado à imprensa, declarando que a sexualidade de seu cliente nunca foi um segredo, aludindo ao fato de que Alexandre já havia sido casado com uma pessoa do mesmo sexo. Oliveira insinuou que a sexualidade de seu cliente estava sendo utilizada como uma tática para reforçar a acusação de crime de homofobia.
Relevância da lesão corporal causada ao influenciador
Sobre a acusação de lesão corporal, o comunicado de Oliveira não nega a agressão. No entanto, ele alega que as lesões de Meyniel, evidenciadas pela gravação das câmeras de segurança, não causaram incapacidade, perigo de vida ou debilidade permanente, conforme comprovado por um exame de corpo de delito realizado por um perito oficial.
O desenrolar deste caso continuará a ser monitorado de perto, à medida que o sistema judicial prossegue com o julgamento do acusado.