Câmara aprova urgência para Projeto de Lei de compensação de perdas no ICMS
Aumento de repasses federais aos municípios: Uma proposta na câmara dos deputados
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Na última terça-feira, a Câmara dos Deputados apresentou e aprovou um projeto de lei que poderá trazer importantes mudanças na relação fiscal entre a União e os municípios brasileiros. O projeto em questão, impulsionado por meio de um requerimento de urgência, surge como uma possível solução para compensar as perdas que os estados sofreram na arrecadação do ICMS em 2022.
Os aspectos centrais desta proposta apontam para um aumento significativo nos repasses de recursos federais aos municípios, como uma maneira de equilibrar as contas públicas e proporcionar uma condição financeira mais favorável para a realização de políticas locais.
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Como essa proposta pode afetar os municípios brasileiros?
Um dos aspectos debatidos no projeto de lei é a ideia de criar uma “cota-extra” para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Essa cota extra funcionaria como uma antecipação dos recursos a serem repassados aos municípios, e suas implicações e modalidades de aplicação estão sendo minuciosamente estudadas pelos parlamentares.
Outra proposta em destaque seria a possibilidade de se antecipar para os municípios a compensação de perdas causadas pela redução do ICMS sobre bens essenciais, medida aprovada durante o governo de Jair Bolsonaro. Essa antecipação dividiria a compensação, sendo metade em 2023 e a outra metade em 2024, coincidindo com o término dos mandatos dos poderes Executivos municipais.
Qual o impacto financeiro deste projeto?
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Estima-se um valor de cerca de R$ 27 bilhões em recompensas entre 2023 e 2025. Deste montante, aproximadamente R$ 9 bilhões já foram compensados por decisões judiciais. Dos R$ 18 bilhões restantes, cerca de R$ 15,64 bilhões serão compensados mediante abatimento das dívidas estaduais e R$2,57 bilhões por meio de transferências diretas aos estados e ao Distrito Federal.
Quais as implicações futuras dessa proposta?
O debate sobre as implicações dessa proposta na Câmara traz à tona a questão da equidade fiscal entre a União, os estados e municípios brasileiros. A possibilidade de aumentar os repasses de recursos federais direto aos municípios é visto como um avanço importante na busca por um pacto federativo mais equilibrado e justo.
Apesar da urgência dessas medidas, a aprovação final da proposta dependerá do consenso entre os deputados e outros setores do governo, exigindo um diálogo aberto e construtivo para encontrar a melhor solução possível. Desta forma, será possível continuar a discussão sobre alternativas de auxílio aos municípios, assegurando um ambiente propício para a realização de políticas públicas eficazes e de qualidade.