Em recente discurso, o presidente Lula levantou um ponto interessante sobre a maneira como a Suprema Corte do Brasil é vista e tratada pela população e pelo governo.
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Segundo Lula, é preciso haver um maior respeito às decisões tomadas pela Corte, independentemente de se o presidente do país concorda ou não com elas.
Lula também sugeriu que a sociedade não precisa ter conhecimento de como cada ministro do STF vota. Isso não seria necessário se a maioria dos votos vence.
Ele acredita que isso evitaria animosidades e ressentimentos pessoais, especialmente para aqueles que perdem.
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Julgamentos do STF deveriam ser privados?
Ainda que Lula não tenha expressamente defendido que a votação seja secreta, nem que as sessões deixem de ser transmitidas pela TV Justiça, fica a pergunta no ar: qual seria o melhor modelo para que a sociedade não tenha conhecimento dos votos de cada magistrado?
A resposta para essa questão é complexa e pode gerar polêmicas, sendo necessário debatê-la com profundidade.
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O que muda com a indicação de Zanin à Suprema Corte?
Sobre as movimentações mais recentes no STF, destaca-se a indicação do jurista Cristiano Zanin para a Corte, ocorrida em Junho de 2023. Zanin assumiu a posição em Agosto do mesmo ano.
Outra cadeira será disponibilizada no STF com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, e a decisão para a nomeação do novo ministro ainda está em discussão.
A transparência dos julgamentos do STF: um debate em aberto
Desde 2002, os julgamentos realizados no plenário do STF são transmitidos pela TV Justiça. Esta prática começou na gestão do ministro Marco Aurélio Mello como presidente do STF e intensificou-se durante o julgamento do mensalão em 2012.
A transparência favoreceu o conhecimento da população sobre o trabalho da Corte, mas também expos os ministros a hostilidades diversas, principalmente durante o governo Bolsonaro.
É sem dúvida um tema delicado e que exige um debate mais amplo, envolvendo a sociedade e o poder judiciário. Qual o papel do STF frente ao país? Há a necessidade de divulgação do voto de cada ministro? Convidamos nossos leitores a refletirem sobre isso.