PIX domina transações financeiras no Brasil e registra movimentação recorde de R$ 1,2 bilhão

Lançado em 2020, o Pix, ferramenta de transferência de valores do Banco Central (BC), rapidamente conquistou a preferência do consumidor brasileiro, tornando-se o principal meio de transações financeiras do país.

Na última segunda-feira (4), o BC divulgou os dados dos dois primeiros anos de funcionamento do Pix, destacando entre eles, a maior transação realizada através do método instantâneo – um valor impressionante de R$ 1,2 bilhão, ocorrida em dezembro de 2022.

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Como foi a adesão ao Pix desde o seu lançamento?

O relatório da entidade ainda revela um detalhe curioso: 61% das operações realizadas pelo Pix, envolvem valores menores que R$ 100. Isso indica a popularidade do método entre os usuários para operações financeiras de menor vulto.

Entre 2020 a dezembro de 2022, 93,1% das transferências feitas por pessoas físicas através do Pix foram de valores abaixo de R$ 200. No último mês do ano passado, o valor médio movimentado foi de R$ 257.

Qual foi o volume total de transações realizadas via Pix no último ano?

Segundo o BC, em 2022, foram realizadas 24,1 bilhões de transações via Pix, movimentando um valor astronômico de R$ 10,9 trilhões. Entre pessoas jurídicas privadas, a maioria dos valores gira em torno de R$ 500 e 18,6% das operações são a partir de R$ 2 mil.

Em dezembro de 2022, quando a transação de R$ 1,2 bilhão foi feita, o Pix apresentou um crescimento de 914% em relação ao mesmo período do ano anterior, movimentando R$ 1,2 trilhão.

Quais as perspectivas para o Pix a partir dos dados do BC?

O relatório do BC aponta para o constante crescimento do Pix. “O Pix teve rápida aceitação pela população brasileira. Tanto a quantidade de transações quanto o volume financeiro cresceram progressivamente desde seu lançamento”, disse a entidade.

Estes números reafirmam o sucesso do método de pagamento, evidenciando a sua adesão pelos brasileiros, seja para transações de valores grandes ou pequenos. E com a perspectiva de que o Pix possa ser usado em pedágios, estacionamentos e transporte público, como prevê o BC, sua popularidade deve seguir em crescimento.