Quase mil pessoas (985 para ser exato) foram flagradas neste último final de semana fazendo a travessia ilegal no Canal da Mancha. Segundo informações do governo britânico, os migrantes partiram do norte da França com destino ao sul da Inglaterra.
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Foi verificado que no sábado (02) ocorreu o maior fluxo, com 872 pessoas registradas em 15 embarcações diferentes, estabelecendo assim um novo recorde para este ano.
O recorde anterior estava datado de 10 de agosto, com 756 pessoas realizando a perigosa migração sem a documentação necessária.
O verão europeu proporciona condições mais favoráveis para a migração ilegal, fato este que tem sido alarmante e motivo de preocupação para as autoridades desde que a Inglaterra deixou a União Europeia.
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Em Direção ao Asilo no Reino Unido
Estima-se que mais de 21 mil migrantes já chegaram ao Reino Unido pelo canal neste ano, com o objetivo de solicitar asilo.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se destacou afirmando que uma das suas prioridades como líder do país é a de “frear os barcos” com migrantes não autorizados, sinalizando uma possível mudança para controles de fronteiras mais rigorosos.
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O desafio de controlar as fronteiras
O trabalho não parece ser simples. Mesmo com a promessa de reforço nas fronteiras, o governo tem se deparado com inúmeros desafios.
Após barrar as travessias, a etapa seguinte envolve expulsar os migrantes para seus países de origem ou para terceiros, como Ruanda.
Ruanda: possível destino para migrantes?
Esta última alternativa, envolvendo Ruanda, foi um ponto de controvérsia este ano. O controverso projeto do governo conservador britânico de enviar solicitantes de asilo para o país africano foi barrado pela Justiça em junho.
O tema continua sendo sensível e fonte de debate, mostrando que o problema da migração ilegal é uma questão que transcende as fronteiras do Reino Unido e que requer uma abordagem mais holística e humanitária.