Mulher que matou jovem para ”testar” se era psicopata é condenada
Na última quarta-feira, dia 30 de agosto, a Justiça de Goiás revelou a sentença que trouxe um desfecho a um assassinato hediondo ocorrido no ano de 2021.
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Nesse trágico episódio, a jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de apenas 18 anos, perdeu sua vida de maneira brutal. A sentença condenou Raissa Nunes Borges e Jeferson Cavalcante Rodrigues, responsáveis pelo assassinato de Ariane.
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O caso começa com o desaparecimento de Ariane, no dia 24 de agosto de 2021. O corpo da vítima só foi encontrado sete dias após seu desaparecimento, em uma área de mata situada em um bairro de classe alta, da cidade em que moravam.
As investigações revelaram que o assassinato não foi um ato isolado, mas sim resultado de uma ação planejada por três amigos e uma adolescente.
A intenção do assassinato era testar se Raissa era ou não uma psicopata, visto que ela foi a assassina de Ariane.
Julgamento do assassinato de Ariane
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O julgamento, que se estendeu por aproximadamente 14 horas, proporcionou um espaço para depoimentos dos acusados e da mãe da vítima, Eliane Laureano da Silva.
Ela relembrou como os assassinos simularam apoio à família durante as buscas por Ariane, utilizando este falso apoio para atrapalhar as investigações com informações falsas.
Em uma entrevista à TV Anhanguera, Eliane expressou seu desapontamento com a pena imposta aos condenados, compartilhando sua indignação e dor pela sentença considerada aquém do esperado.
“Não [era o que esperava]. De jeito nenhum, muita indignação. Está todo mundo abraçando as suas mães. E eu? Estou abraçando quem agora? É muito pouco. Daqui a seis anos está todo mundo na rua”.
Após a deliberação, o veredicto culminou na absolvição da dupla pelo crime de corrupção de menor. Contudo, ambos foram considerados culpados por homicídio e ocultação de cadáver.
Raissa foi condenada a 15 anos de prisão, enquanto Jeferson receberá uma pena de 14 anos também aprisionado. Além das penas de privação de liberdade, os dois terão que cumprir 10 dias-multa como parte da sentença.
Raissa, em um ato de suposto remorso, expressou arrependimento por suas ações. Contudo, o crime em questão envolveu o esfaqueamento de Ariane, e após isso os assassinos se limparam em um banheiro público antes de sair para lanchar, como se nada tivesse acontecido.
Os esforços da defesa dos réus para absolvê-los não foram suficientes para persuadir os jurados, que consideraram que o homicídio foi motivado por razão torpe e executado com recursos que impossibilitaram a defesa da vítima.
Além da condenação de Raissa e Jeferson, outra pessoa envolvida, a estudante Freya, já havia sido condenada a 15 anos de prisão em março.
