Emergência climática: Furacão Idalia chega na Flórida e evidencia mudanças climáticas
O Furacão Idalia acende um alerta vermelho nos Estados Unidos. O ciclone tocou terra pela primeira vez no noroeste da Flórida, marcando a tempestade mais forte a assolar a região que é popularmente conhecida como Big Bend em mais de um século.
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Como um dos efeitos da passagem do furacão, o nível do mar na região sofreu aumento significativo. Inundando residências e veículos em áreas mais vulneráveis.
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Além disso, a situação de caos se ampliou com a queda de energia que atingiu quase meio milhão de pessoas na Flórida e na Geórgia.
O Furacão Idalia e as mudanças climáticas: Existe alguma relação?
Estudos científicos têm relacionado a frequência e intensidade de furacões como o Idalia ao aquecimento global devido à ação humana.
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Tom Knutson, cientista sênior do NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA), em uma pesquisa correlaciona o aumento das temperaturas da água no Golfo do México a esses eventos climáticos.
A água quente serve como combustível para tempestades dessa magnitude, um fenômeno que tem se tornado mais frequente e intenso com o aumento da temperatura.
De acordo com um relatório da NOAA de julho de 2023, as temperaturas das águas do Golfo do México estavam 1,09°C acima da média histórica.
Qual é o futuro do Furacão Idalia?
Algumas previsões afirmam que o Furacão Idalia poderá retornar à Flórida na próxima semana, após entrar no Oceano Atlântico entre a Carolina do Sul e a Carolina do Norte. Na nova rota, a costa leste do estado, onde Miami está localizada, seria a região mais afetada.
A posição de Ron DeSantis sobre as Mudanças Climáticas
No meio da devastação causada pelo Furacão Idalia, o governador da Flórida, Ron DeSantis, evita debates sobre as mudanças climáticas.
Pré-candidato à presidência pelo Partido Republicano, ele foi questionado durante um debate, mas se negou a responder sobre a influência da ação humana nessas alterações do clima.