Ministro confirma projeto de lei “Combustível do Futuro” para combater as emissões de carbono
Em um recente comunicado, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou o envio de um projeto de lei, intitulado “Combustível do Futuro”, para o Congresso Nacional.
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O projeto tem como objetivo aumentar a quantidade de etanol na gasolina comum de 27,5% para 30% como uma estratégia para reduzir as emissões de carbono no Brasil.
Essa mudança é parte de um esforço maior para regulamentar a integração de políticas de descarbonização no país, com enfoque especial nos meios de transporte. Essa confirmação foi feita durante uma sessão da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
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O que é o projeto “Combustível do Futuro”?
O ministro Alexandre Silveira define o “Combustível do Futuro” como um projeto que busca “descarbonizar a nossa matriz de transporte”. O projeto não se limita apenas ao etanol, mas também contempla outros biocombustíveis, incluindo o biodiesel.
Ele também aponta para uma tentativa de incentivar a produção de bioquerosene de aviação, o que poderia potencialmente reduzir os custos para a indústria da aviação.
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Qual o papel do etanol neste processo?
A inclusão de mais etanol na gasolina comum é benéfica por diversos motivos. A presença do etanol aumenta a octanagem da gasolina, tornando-a mais resistente às altas temperaturas na câmara de combustão e aumentando a resistência à queima.
Além disso, a gasolina com uma maior concentração de etanol libera menos monóxido de carbono no ambiente. O etanol sendo mais barato, também tende a diminuir o preço da gasolina comum.
Quais são os próximos passos?
O projeto de lei “Combustível do Futuro” está agora aguardando as assinaturas dos ministros Fernando Haddad e Geraldo Alckmin para que possa seguir para o Congresso Nacional.
A expectativa é de que esta medida represente um avanço significativo na luta contra o aumento das emissões de carbono e na transição para formas mais limpas de energia.
