O transplante de coração é um dos procedimentos médicos mais complexos e significativos na medicina moderna. A necessidade de substituir um coração doente por um saudável é uma realização médica incrível, mas também desafia o corpo humano a aceitar um “elemento estranho”, que pode resultar em uma reação de rejeição.
- Publicidade -
Então, como a rejeição após um transplante de coração pode ser evitada, segundo a medicina? Vamos explorar mais sobre esse processo.
Leia mais:
Faustão recebe coração em menos de 1 semana e gera dúvidas sobre a fila
Como o Brasil conquistou o título de maior sistema público de transplantes
- Publicidade -
O que é feito para evitar a rejeição do novo coração após o transplante?

No momento em que um novo coração é implantado no corpo do paciente, o sistema imunológico, que defende o nosso organismo, aciona seus mecanismos de proteção.
Isso ocorre porque o sistema imunológico, na tentativa de nos proteger de infecções, rejeita aquilo que identifica como estranho.
“O sistema imunológico, que protege o nosso organismo, rejeita tudo o que é estranho, para nos defender de infecções”, explica a coordenadora do programa cardíaco do Hospital Sírio-Libanês (SP), Silvia Ayub Ferreira.
- Publicidade -
Para prevenir essa resposta imunológica intensa, o paciente transplantado necessita de medicamentos imunossupressores.
Esses remédios diminuem a imunidade da pessoa, inibindo os mecanismos de defesa do próprio corpo. No entanto, essa condição deixa o paciente mais suscetível a infecções.
Após a cirurgia, o transplantado continua usando ventilação mecânica e faz uso de medicação nas próximas 48h, período crítico para prevenir a rejeição e monitorar possíveis infecções. Na prática, o paciente deve permanecer em observação hospitalar por uma média de 30 dias.
Como é a sobrevida após um transplante de coração?
Ao contrário do que muitos pensam, após um transplante de coração, o paciente é capaz de voltar a ter uma vida normal.
Especialistas afirmam que não há uma data de validade para o coração transplantado, mas destacam que a pessoa que passou pela cirurgia torna-se mais vulnerável a doenças por ser imunossuprimido.
Apesar disso, com manutenção e cuidado adequados – alimentação saudável, prática regular de atividades físicas e acompanhamento médico constante – o paciente pode retomar sua rotina.
A medicina em evolução
De fato, a medicina tem evoluído a cada dia e cada vez mais tem se tornado capaz de realizar procedimentos incríveis como o transplante de coração.
Com a ajuda de medicamentos imunossupressores, o corpo humano pode aceitar um coração transplantado e continuar funcionando normalmente.
Nesse cenário, o desafio é encontrar formas mais eficazes de combater a rejeição imunológica, reduzindo a susceptibilidade a infecções e prolongando a vida útil do órgão transplantado.