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Cuidado! O TikTok pode estar afetando seus filhos de forma inesperada

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A utilização contínua e excessiva da rede social TikTok tem gerado um alerta de interesse público. Um estudo realizado pela Universidade de Calgary, no Canadá, acendeu um sinal de atenção ao observar fenômenos preocupantes em jovens usuários do aplicativo.

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Segundo a pesquisa, a intensa exposição aos conteúdos da plataforma tem resultado no desenvolvimento de tiques nervosos semelhantes aos manifestados pela Síndrome de Tourette.

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Este fato se tornou mais evidente durante o prolongado período de isolamento social causado pela pandemia.

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Fonte: Tecnoblog

Diferenças entre Síndrome de Tourette e “tiques” do TikTok

Todavia, é importante esclarecer que a manifestação desses tiques não pode ser considerada um caso clássico de Síndrome de Tourette.

Esta síndrome é um transtorno neurológico que provoca a realização de sons e movimentos repetitivos de maneira involuntária. Seus primeiros sinais geralmente aparecem na infância e costumam ser mais incidentes em meninos.

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Portanto, a ocorrência dos tiques nervosos observada nos usuários do TikTok, que são predominantemente do gênero feminino, é uma novidade.

Mostra-se relevante também observar que os tiques se manifestam em pessoas muito estressadas ou com mudanças drásticas de humor, o que não é característico na Síndrome de Tourette.

“Comportamentos semelhantes ao tique funcional”: Como qualificar os sintomas?

Em razão dessas diferenças significativas, os pesquisadores preferiram chamar a condição observada de “comportamentos semelhantes ao tique funcional”.

Apesar de não ser uma Síndrome de Tourette, a nova denominação está longe de minimizar a seriedade da condição.

O que fazer diante dessa nova realidade?

Davide Martino, neurologista participante do estudo, ressalta quão desafiador é para as jovens usuárias pararem com os tiques, mesmo com esforço consciente.

Diante disso, ele enfatiza a necessidade de tratar tais casos como problemas relevantes e buscar auxílio adequado para a solução do problema.

Este estudo joga luz sobre a necessidade de conscientizar sobre o uso responsável e equilibrado das plataformas de mídia social, além de aumentar a atenção e o cuidado com o bem-estar mental das pessoas durante períodos de grande estresse e ansiedade.

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