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Anvisa proíbe venda de “Soninho Perfeito” a base de melatonina para crianças

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Na última quarta-feira, dia 23 de agosto, por meio do Diário Oficial da União, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, distribuição, propaganda e comercialização do produto “Soninho Perfeito Melatonina Kids”.

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O produto estava credenciado como fabricado pela empresa Oemed, contudo, a empresa revelou que não fabrica o produto e que até o momento não possuía conhecimento de sua existência.

Soninho Perfeito proibido pela anvisa (1)
Foto: Instagram/reprodução.

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Segundo a Anvisa, a Melatonina, hormônio responsável por regular o ciclo dia-noite do corpo humano, não pode ser utilizado em suplementos alimentares, assim como, também não deve ser ingerido por crianças, adolescentes, além de gestantes e lactantes.

A utilização do hormônio é permitida apenas para pessoas acima de 19 anos, na quantidade de 0,21 mg por dia.

Além disso, os perfis da “suposta” Oemed em relação ao produto, destaca efeitos de tratamento que não existem, tais como, câncer, inflamação, compulsão alimentar, ansiedade e espectro autista.

Em relação a essa falsa propaganda a Anvisa destacou o seguinte:

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“A Anvisa alerta que não há aprovação de qualquer indicação para sono, humor, concentração, entre outras, para suplementos alimentares à base de melatonina. Qualquer propaganda ou rótulo que traga esse tipo de alegação está irregular de acordo com a legislação sanitária brasileira”.

Oemed responde comunicado da Anvisa

Em resposta ao site do Uol, a Oemed, dita nas embalagens do produto como a fabricante, revelou não ter conhecimento do mesmo até o comunicado da Anvisa.

De acordo com Felipe Cavalcanti, essa não é a primeira vez que a empresa tem seu nome indevidamente utilizado para a comercialização de produtos que não são de sua autoria.

Além disso, Cavalcante também destacou que a empresa está empenhada em compreender quem está indevidamente utilizando o seu nome, conforme pode ser visto pela declaração abaixo:

“A ligação equivocada entre nosso nome, CNPJ e o produto falsificado é um equívoco que estamos profundamente empenhados em resolver. A Oemed está efetuando levantamento de todos os fatos sobre o assunto citado para tomar todas as providências legais”.

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