Benefício da INSS: descubra como agilizar a concessão do auxílio sem sair de casa
Diante das dificuldades encontradas pelos segurados ao entrar na fila para perícia médica do INSS, com quase 600 mil pedidos em espera, um recurso chamado Atestmed tem contribuído para agilizar o processo de concessão de benefícios por incapacidade.
Adotado a partir da pandemia de Covid-19 e ampliado recentemente, esse recurso disponibiliza um sistema onde os segurados podem enviar laudos e atestados online.
Além disso, não exige perícia presencial, pois realiza uma análise de documentos médicos, tornando o processo menos burocrático e mais rápido. E o melhor: sem precisar sair de casa. Confira todos os detalhes!
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Como agilizar o processo do INSS pelo sistema Atestmed?
Para solicitar a análise através do sistema Atestmed, o segurado deve acessar o site ou aplicativo Meu INSS. Após o login, é necessário clicar na opção “Pedir Benefício por Incapacidade” e seguir as instruções indicadas. É imprescindível ter o número do CPF em mãos.
Com relação à data do requerimento, mesmo optando pela análise documental, a data inicial de entrada do pedido é mantida.
Caso haja indicação de perícia presencial, a data previamente agendada para a perícia será respeitada. Importante ressaltar que não há limitação geográfica ou prazo mínimo para aguardar o agendamento da perícia.
Quem pode utilizar o sistema Atestmed?
Quaisquer segurados do INSS que necessitem solicitar um benefício por incapacidade estão elegíveis ao sistema Atestmed.
Até mesmo em casos de acidente de trabalho, onde a concessão de benefício é vinculada à apresentação de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) emitida pelo empregador.
Qual a documentação necessária para a análise documental?
Os documentos emitidos por profissionais de saúde, sejam eles médicos ou odontológicos, devem seguir alguns critérios importantes para serem aceitos pelo INSS.
Entre as exigências, estão a inclusão do nome completo do segurado, data de emissão da documentação (que não pode ser superior a 90 dias da data de entrada do requerimento), diagnóstico detalhado ou código da Classificação Internacional de Doenças (CID), além da assinatura do profissional emitente e seu registro no respectivo Conselho de Classe.