Jair Renan Bolsonaro é alvo de investigação da Polícia Civil do DF por organização criminosa
Jair Renan Bolsonaro (25 anos), ou filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo na manhã desta quinta-feira (24/08) de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal de busca e apreensão.
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A investigação busca provas de seu envolvimento com um grupo criminoso suspeito de falsificação de documentos, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e estelionato.
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Dois endereços registrados no nome de Jair Renan foram alvos de mandados da Polícia Civil, ambos apartamentos, um em Balneário Camboriú em Santa Catarina e outro no Sudoeste de Brasília, área nobre da cidade.
Ainda que seja um dos alvos da operação, o principal investigado é Maciel Carvalho de 41 anos, o “mentor” de Jair Renan.
Carvalho já havia sido preso em janeiro deste ano, e foi posteriormente solto. Nesta manhã voltou a ser preso, desta vez em seu apartamento em Águas Claras, no Distrito Federal.
Investigação de Jair Renan Bolsonaro e Maciel Carvalho

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Além de Carvalho que já foi preso, e Bolsonaro que teve suas residências averiguadas, há também um terceiro integrante do grupo que não teve a identidade revelada e permanece foragido da justiça.
Maciel Carvalho foi preso em razão de processos que envolvem estelionato, peculato, organização criminosa, uso e falsificação de documentos, lavagem de dinheiro, disparo de arma de fogo e corrupção ativa.
Já Jair Renan Bolsonaro, além das buscas realizadas pela investigação, também está sendo investigado por tráfico de influência.
Isso acontece pois utilizou o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para gravar vídeos e realizar uma festa em comemoração a inauguração de sua empresa, ‘Bolsonaro Jr Eventos e Mídia’.
De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Dot/Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal:
“A investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”.