O horário de verão, um assunto que costuma gerar discussões e dividir opiniões, pode estar prestes a retornar neste ano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não se pronunciou de forma definitiva sobre o assunto, deixando muitos curiosos sobre sua posição.
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Antes mesmo de assumir a presidência, a administração pública já havia realizado estudos e promovido uma pesquisa no Twitter. Nela, cerca de 66,8% dos participantes se mostraram a favor do retorno do horário de verão.
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Enquanto não se tem uma resposta concreta, alguns setores da sociedade expressam o desejo de restaurar o antigo modelo.
Data limite para decisão se aproxima
É válido recordar que, tradicionalmente, o horário de verão começava no primeiro final de semana de outubro e terminava em fevereiro do ano seguinte.
O Ministério de Minas e Energia, por sua vez, informou que as opções estão sendo avaliadas e que a decisão será tomada após análises detalhadas e diálogos com agentes do setor.
Apesar das alegações de que o horário de verão contribuía para a economia de energia, um estudo recente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) destacou que os benefícios operacionais eram menos relevantes do que se supunha.
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O surgimento do horário de verão
Mas como tudo começou? O sistema de horário de verão foi introduzido no Brasil em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas. O objetivo era incentivar o aproveitamento da luz solar durante os meses mais quentes e, assim, economizar energia.
Depois de ser suspenso em 1967, a prática retornou nos anos 1980, quando o país enfrentava desafios na geração de eletricidade.
No entanto, foi somente em 2008, durante o segundo mandato do governo Lula, que o horário de verão tornou-se permanente. Com o avanço da tecnologia e as mudanças nos hábitos dos brasileiros, a relevância dessa medida foi diminuindo, e estudos revelaram que sua economia não era tão substancial quanto se imaginava.
O cancelamento definitivo da medida veio em 2019, sob a gestão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). A conclusão foi de que o sistema possuía mais simbolismo do que impacto prático, não trazendo vantagens concretas para o país.