- Publicidade -

123 Milhas e a crise das ofertas de viagens ultrabaratas: cancelamentos de pacotes geram alvoroço e frustração

0

Na última sexta-feira, dia 18 de agosto, a empresa de viagens aéreas 123 Milhas suspendeu pacotes de viagens com datas flexíveis, assim como passagens da linha Promo, previstas de setembro a dezembro de 2023. 

- Publicidade -

Segundo a empresa em nota oficial, a decisão teria sido em decorrência de “fatores econômicos e de mercado adversos relacionados principalmente a pressão da demanda e ao preço das tarifas aéreas”.

Leia mais:

Mastercard apresenta no benefício para seus clientes: Desconto e frete grátis no gás de cozinha

Verba pública em má conduta: Ranking expõe deputados que gastaram milhares em viagens pessoais

- Publicidade -

Mesmo que muitos clientes da empresa tenham ficado insatisfeitos com o cancelamento da viagem, o que de fato gerou uma enorme discussão foi a devolutiva da empresa.

A 123 Milhas ofereceu como solução para o cancelamento das viagens, “vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI”.

Contudo, conforme alguns analistas de mercado e advogados afirmaram, a solução por meio de vouchers pode ser considerada ilegal e cabível de processo por parte dos clientes.

123 Milhas pode ser processada?

Código Defesa Consumidor
Fonte: Gov.br/reprodução.

- Publicidade -

Ao site InvestNews a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carolina Vesentini, revelou que de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), a empresa deve oferecer ao menos uma das três opções abaixo:

  • Cumprir com a sua obrigação, segundo os termos da oferta realizada anteriormente, seja por contrato, apresentação ou publicidade;
  • Oferecer outro produto ou serviço equivalente ao cancelado;
  • Restituir a quantia antecipadamente paga com correção monetária, assim como, eventuais perdas ou danos.

Com isso, em mente, a oferta de vouchers podem ser consideradas pela Justiça do Consumidor como uma prática ilegal da 123 Milhas. Isso pois, ao oferecer voucher como meio de ressarcimento, a empresa mantém os clientes ligados a si, impossibilitando a liberdade de escolha do cliente.

Carolina Vesentini explica que: 

“Ele [o cliente] vai ter que adquirir novos servicos com essa empresa e possivelmente gastar mais, já que não é garantido que ou voucher vai suprir os novos gastos. Portanto é uma clausula ilegal que pode ser considerada nula”.

Logicamente muitas pessoas na última segunda-feira (21/08) colocaram diversas reclamações contra a empresa no site Reclame Aqui. A grande maioria reclama sobre eventos e obrigações que tiveram que ser cancelados ou remarcados por conta da decisão da empresa.

A advogada do Idec, instrui os clientes que foram lesados pela empresas a caso não consigam negociar diretamente com o 123 milhas, para entrar em contato com o Procon de sua região e apresentar o ocorrido. O órgão afirmou, também na última segunda-feira, que já entrou em contato com a empresa exigindo explicações.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Aceitar Leia mais

Horóscopo Do Dinheiro: 5 Signos Que Terão Muita Grana Este Ano BioBoost: A IA do LinkedIn que Potencializa sua Presença nas Redes Sociais Tiktok: Plataforma é banida em mais um país no meio político Chamas da Vingança se Espalham: A Saga de Denzel Washington Continua na Série Original da Netflix Adeus ao Bosque dos Cem Acres: Por que o Novo Filme do Ursinho Pooh está Sendo Retirado das Telonas