Ronaldinho Gaúcho, o ex-jogador de futebol e ídolo mundial, está sendo investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, que apura fraudes envolvendo investimentos em criptomoedas no Brasil.
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O motivo? Sua participação na empresa que recebe o nome de 18k, que prometia lucros de até 2% ao dia com operações de arbitragem de Bitcoin e outras moedas digitais.
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Ronaldinho Gaúcho e a empresa 18k
A 18k foi fundada em 2018 em São Paulo e tinha o ex-atleta como embaixador e sócio-proprietário. Nas redes sociais, ele aparecia em vários vídeos recomendando o projeto e dizendo que se sentia orgulhoso de fazer parte da “tribo” 18k.
A empresa se dizia a maior de marketing multinível do mundo e afirmava ter um core business ligado a investimentos em criptomoedas, atraindo milhares de usuários. No entanto, a empresa suspendeu suas operações em 2020 e deixou de pagar milhares de investidores que acreditaram nas suas propostas.
Ronaldinho Gaúcho alega que teve sua imagem indevidamente utilizada e que também foi prejudicado pelo ocorrido. Todavia, o ex-atleta tornou-se réu em uma ação coletiva que pede R$ 300 milhões de indenização pelos danos causados aos consumidores. O caso corre em segredo de Justiça.

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A investigação
O deputado Ricardo Silva (PSD-SP) foi o responsável por solicitar a convocação do jogador para depor na CPI, que deve ocorrer na terça-feira, dia 22 de agosto.
Além do Ronaldinho, também foram chamados seu irmã, Roberto de Assis Moreira, e o sócio da 18k, Marcelo Lara. A CPI quer esclarecer como funcionava o esquema da empresa e qual era o real papel do ex-jogador nele.
A CPI das Criptomoedas também investiga outras empresas suspeitas de aplicar golpes com moedas digitais, como a MSK Operações e Investimentos e a Atlas Quantum. A comissão pretende identificar os responsáveis pelas fraudes e propor medidas para proteger os investidores e regulamentar o mercado de criptomoedas no país.