Empresário responsável por colégio em São Paulo é processado por jogar “urina” em aluno
Em outubro de 2022, a população de Avaré, em São Paulo, foi surpreendida por um evento intrigante no Colégio Einstein, propriedade do empresário Rubens da Silva Ribeiro Neto.
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Rubens compartilhou em suas redes sociais um vídeo – já removido – onde o estudante João Vitor Silva Fusco e alguns colegas eram atingidos por um fluido amarelado, suspeitando-se ser urina.
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O caso gerou uma grande revolta em relação a atitude do empresário e inclusive levou a João Vitor e sua mãe Katia Regina Silva Fusco a entrar com uma ação na Justiça pedindo indenização pelo acontecimento.
No decorrer do processo, a defesa de Ribeiro Neto afirmou que o líquido em questão era uma mistura de água e gelatina sabor maracujá.
Além disso, também foi afirmado que a ação de Ribeiro Neto foi com intuito pedagógico, visto que, os adolescentes estariam agindo de forma irresponsável, “incorreta” e “nojenta” em relação ao estado de higiene dos banheiros.
Sentença de Ribeiro Neto por sua atitude “pedagógica”

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Após as avaliações feitas pela justiça, a juíza Marília Vizzotto declarou que a escola e Ribeiro Neto deverão pagar a família um total de R$ 13 mil, sendo R$ 10 mil para João Vitor e R$ 3 mil para sua mãe.
Além disso, também foi exigido que Ribeiro Neto apagasse todos os vídeos do ocorrido de suas redes sociais para que não haja maiores humilhações para a vítima. Na sentença a juíza declarou o seguinte:
“A abordagem pedagógica não poderia de nenhum modo envolver a humilhação do aluno. Havia outros meios disponíveis e lícitos para lidar com a situação de mau comportamento, não se justificando as condutas adotadas”.
Além da humilhação ao ser atingido por “urina”, o empresário também debochou dos alunos chamando-os de “filhinhos de papai, vândalos e delinquentes”.
Ainda que a decisão tenha sido tomada pela juíza, a escola e o empresário ainda podem recorrer da decisão.