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Joias vendidas por Bolsonaro: Por que os bolsonaristas do Estado permanecem em silêncio?

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A maioria dos políticos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro em Mato Grosso do Sul não se pronunciou sobre a operação executada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (11).

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A ação, batizada como “Lucas 12:2”, investiga um suposto esquema de desvio e venda no exterior de bens presenteados ao então presidente durante missões oficiais.

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Entre os objetos estariam joias de alto valor que, pertencendo ao patrimônio público, teriam sido vendidas e os recursos repassados a Bolsonaro em dinheiro vivo.

Foram alvos de busca e apreensão o general da reserva Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o advogado Frederick Wassef, o assessor Osmar Crivelatti e o próprio Mauro Cid.

bolsonaro
Foto: Alan Santos/PR

Poucos políticos se pronunciam

Procurados para comentar sobre o caso, apenas os deputados João Henrique Catan e Marcos Pollon se manifestaram.

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Ambos expressaram solidariedade ao ex-presidente e exaltaram sua integridade. João Henrique Catan fez uma comparação com o ex-presidente Lula, sugerindo hipocrisia em críticas feitas a Bolsonaro.

Por sua vez, Marcos Pollon apontou que a operação seria mais uma estratégia da esquerda para manchar a imagem de Bolsonaro.

O parlamentar sul-mato-grossense defendeu a integridade do ex-presidente, afirmando que todo o ocorrido é uma narrativa criada para prejudicá-lo.

Análise de juristas

Questionados pela mídia local, juristas analisaram o caso e a possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O advogado campo-grandense André Borges, experiente em causas que tramitam em instâncias superiores, expressou dúvidas sobre a eventual prisão do ex-presidente, apontando a inexistência de processos judiciais concretos neste momento.

Há base para prisão de Bolsonaro?

Já o advogado Jodascil Gonçalves e o professor de Processo Penal e Filosofia do Direito, Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, emitiram opiniões divergentes.

Gonçalves acredita na possibilidade de prisão preventiva, identificando elementos que justificariam tal medida.

Em contrapartida, Figueiredo Neto considera impróprio o uso do Direito Penal para resolver “situações comezinhas”, ressaltando a relevância de focar em crimes verdadeiramente graves.

Com a investigação em curso e a opinião pública dividida, a operação Lucas 12:2 está evidenciando o delicado equilíbrio da justiça brasileira, a qual se encontra sob a pressão dos mecanismos políticos e espera-se que continue a desempenhar seu papel com integridade e imparcialidade.

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