Lula critica uso indiscriminado de armas pela Polícia no caso da criança Eloáh morta no RJ
No último sábado, dia 12 de agosto, Eloáh Passos, uma menina de 5 anos, foi morta por uma bala perdida disparada por policiais. O assassinato ocorreu na comunidade do Dendê, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
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Tudo começou em decorrência de outro assassinato que ocorreu na região de um jovem de 17 anos. Por conta disso, muitos protestos surgiram no local, fazendo com que a Polícia Militar disparasse para tentar afugentar a multidão.
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Consequentemente, um desses disparos acertou Eloáh que estava dentro de casa, levando ao seu falecimento.
A morte da criança gerou ainda mais revolta dos moradores da comunidade contra as operações policiais que levaram a comentários por parte do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Lula fala sobre a morte de Eloáh

No programa de televisão ‘Conversa com o Presidente’ que foi ao ar nesta segunda-feira, dia 14 de agosto, o Presidente Lula comentou sobre o caso da morte de Eloáh.
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O presidente criticou a atuação violenta da Polícia Militar do Rio de Janeiro, neste e em outros casos que também acabaram em mortes de inocentes.
O presidente cobrou um melhor preparo por parte da polícia, conforme pode ser visto em trechos de sua conversa logo abaixo:
“Nós não somos contra a polícia, nós queremos policiais bem preparados, bem instruídos, com bastante inteligência. O que não pode é sair atirando a esmo, sem saber para onde atira. Essa bala perdida é um pouco isso: eu atirei em alguém e matei outra pessoa. Que brincadeira é essa?”.
Além disso, o Presidente Lula também comentou sobre o caso de Thiago Flausino um adolescente de 13 anos, morto na segunda-feira passada (07/08) em uma ação da Polícia Militar. veja o trecho abaixo:
“A gente não pode culpar a polícia, mas tem que dizer que um cidadão que atira em um menino que já estava caído é irresponsável e não estava preparado do ponto de vista psicológico para ser um policial”.
A ONG Rio da Paz, também se pronunciou sobre o ocorrido revelando que com a morte de Eloáh, o número de crianças e adolescentes mortos no Rio de Janeiro por armas de fogo, subiu para 101 casos.