Mobile representa dois terços das transações bancárias no Brasil, revela Febraban
Desde que foi lançado o Pix é quase unanimemente a opção de transferência bancária de todos os usuários. Lojas, empresas, órgãos oficiais, não há atualmente quem não previra utilizar as felicidades do mobile para realizar as transferências bancárias, afinal, tudo está na palma da mão.
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Logicamente as funcionalidades do mobile não estão exclusivas ao Pix, ainda que o serviço seja um dos mais utilizados.
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Porém segundo a nova pesquisa realizada pela Febraban Tech, no ano de 2022, os serviços mobile de contas bancárias compunham um total de dois terços do total das transações realizadas no país.
De acordo com os dados informados, no Brasil em 2022 houveram 163 bilhões de movimentações bancárias, das quais 107 bilhões foram realizadas através de aparelhos mobile, ou seja, sem a necessidade de um caixa eletrônico, por meio de bancos físicos, ou qualquer outra forma.
Sergio Biagini, sócio-líder da Deloitte, revelou que esse número é 54% maior do que no ano anterior (2021) em que as movimentações por aparelhos mobile representaram 70 bilhões de transações.
O cenário mobile está tornando-se mais influente que o físico?
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Ainda segundo Biagini, apesar dos números sim apresentarem um grande aumento da utilização de aparelhos mobile, isso não significa que a base bancária está sendo apagada ou substituída.
Isso pois segundo o mesmo, houve uma menor quantidade de bancos averiguados nesta pesquisa em relação ao ano de 2021, no qual havia 23 bancos na amostragem, enquanto em 2022 haviam 18.
Ainda assim, é provável que caso houvesse a mesma quantidade de bancos analisados em ambas as pesquisas, os resultados de 2022 apresentassem mais da metade das transações sendo realizadas por meio de aparelhos mobile.
Em concordância ao que falou anteriormente, Sergio Biagini revelou que os avanços nos serviços mobile, os quais permitiram esse aumento nas transações, não são um sinal de que as formas tradicionais de movimentação e controle lógico (agências e caixas eletrônicos) estejam em desuso, apenas que agora as companhias estão focando em auxiliar o cliente onde quer que ele esteja.
