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Porque o material digital não deve substituir os livros de papel?

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Atualmente é muito difícil encontrar um jovem que não esteja compenetrado nas redes sociais, absorvendo rapidamente todo o tipo de informação que essas mídias oferecem. Mas a questão é: quanto de conhecimento os jovens estão absorvendo ao ler digitalmente?

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Essa questão foi realizada devido o anúncio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que afirmou que os alunos de rede pública na fase final do ensino fundamental e no ensino médio contariam com apenas material didático digital, em outras palavras, apenas livros digitais.

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Contudo, este anúncio, já parcialmente revogado gerou uma enorme discussão no campo acadêmico, pois professor e pesquisadores afirmam que os livros e outros materiais digitais apesar de sim, possuir suas qualidades, não são a melhor forma de desenvolver a leitura crítica.

Isso pois, conforme muitos sabem, o mundo atualmente vive em uma era digital, regido pelas redes sociais. Contudo, o ritmo de leitura das redes – muito rápido – não oferece uma qualidade adequada de reflexão sobre o assunto lido.

Porque o material digital não é eficiente quando o material físico?

Livros físico ou digital
Foto: Pixabay.

Conforme apontado acima, a leitura nas redes é muito rápida. Todas as redes sociais atuais funcionam com um sistema de rolar de uma notícia para outra.

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Sendo assim, o leitor/usuário necessita ler rapidamente sobre um assunto e já pular para o próximo, sem dedicar tempo suficiente para refletir sobre o anterior.

De acordo com a pesquisadora Naomi S. Baron, professora emérita de Linguística da American University, em Washington, esse sentido de leitura rápida acaba se expressando também para livros digitais, o que não permite uma leitura crítica.

Ou seja, os alunos leem o que está presente nas páginas, mas não compreendem o que aquilo significa. Como medida de comparação há o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA).

Por meio desse programa a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – a qual realiza o PISA – conseguiu apurar que alunos que estudam com material didático impresso, possuem uma melhor qualidade de aprendizagem que alunos que apenas estudam com material digital.

Outro exemplo é o da Suécia, que em 2015 começou a digitalizar todos os seus materiais didáticos e utilizá-los desde a pré-escola. Hoje a média da educação no país caiu, levando o governo a admitir que “foi longe demais”.

Contudo, faz-se importante ressaltar que não é necessário abandonar materiais digitais, pois o contato com a tecnologia possui diversos benefícios, no entanto, abandonar o livros de papel é um enorme erro para qualquer educador.

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