Assassinato de Fernando Villavicencio, candidato presidencial equatoriano, abala o país a 11 dias das eleições

Na noite de quarta (9), Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, foi assassinado. Ele participava de um evento político em Quito quando foi alvo de tiros na cabeça e não resistiu aos ferimentos, conforme relatado por agências de notícias do país.

Os assessores do candidato confirmaram a notícia do seu falecimento. A nação se prepara para o primeiro turno das eleições presidenciais em 20 de agosto, durante o qual um novo presidente, vice-presidente e 137 parlamentares serão eleitos. Saiba mais sobre o ocorrido!

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Fernando Villavicencio é assassinado

De acordo com dados recentes divulgados pelo portal equatoriano El Universo,, Fernando Villavicencio foi o quinto candidato mais popular para assumir a presidência, com uma porcentagem de votos de 7,52%, segundo uma pesquisa do ClickReport realizada na terça-feira, 8 de agosto, e relatada pelo portal de notícias equatoriano El Universo.

Com 59 anos de idade, o falecido candidato à presidência tinha uma carreira anterior no jornalismo antes de entrar na arena política. Ele também havia sido membro da Assembleia Nacional, uma instituição que se opunha ao governo do atual presidente do país.

A Assembleia Nacional foi posteriormente dissolvida e passou a ser presidida pela Comissão de Fiscalização equatoriana.

Vale ressaltar que o Equador está se preparando para as eleições marcadas para 20 de agosto. O atual presidente, Guillermo Lasso, tomou a decisão de dissolver a Assembleia Nacional em maio, justificando essa medida como uma tentativa de solucionar uma “grave crise política e obrigatória interna”.

A derrota ocorreu na antecipação da eleição e ocorreu durante um processo de julgamento político que visava a destituição do presidente Lasso de sua carga.

Fernando Villavicencio estava firmemente comprometido em sua campanha para enfrentar o narcotráfico no país. Sua autoridade foi evidente quando afirmou, em uma entrevista coletiva, dias antes de seu trágico assassinato, que não tinha medo dos líderes do narcotráfico.

Uma das principais propostas de sua plataforma eleitoral era a construção de uma prisão de segurança máxima, uma medida de conduta para combater efetivamente o crime relacionado ao narcotráfico.