Na segunda-feira 7, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição de fabricação, comercialização, distribuição e uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis.
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Estes produtos eram indicados para tratar problemas de visão como catarata, glaucoma e degeneração macular.
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A agência também fez questão de lembrar que é proibida a realização de propagandas que afirmem tratar, prevenir ou curar qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive os relacionados à visão, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares.

A origem desconhecida dos produtos
“A Agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, informou a Anvisa em comunicado.
A falta de clareza sobre a procedência desses produtos levanta sérias dúvidas sobre a segurança e eficácia dos mesmos.
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Outras proibições da Anvisa por indicações irregulares?
Essa não é a primeira vez que a Agência intervém no comércio de produtos com indicações irregulares. Em maio, a agência já havia publicado a proibição e a apreensão de outro produto, da marca Visium Max, com a mesma indicação irregular para problemas de visão.
Produtos milagrosos: uma grande ilusão
A Anvisa também voltou a alertar sobre as promessas milagrosas de produtos divulgados na internet e em outros canais, que afirmam prevenir, tratar ou curar diversas tipos de doenças.
Além dos que prometem a melhora de problemas estéticos, melhoras das funções sexuais, aumento de fertilidade e alívio de sintomas de menopausa e tensão pré-menstrual.
Produtos que dizem curar doenças graves, como as cardiovasculares, degenerativas, câncer e até mesmo a Covid-19, muitas vezes são vendidos como suplementos alimentares.
A agência esclarece que “Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa e prescritos por um profissional de saúde habilitado”.