Silvinei Vasques é preso e tem dispositivos e documentos apreendidos em investigação
A Polícia Federal confiscou dispositivos móveis, um computador e o passaporte pertencentes a Silvinei Vasques, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro.
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Ele foi detido nesta quarta-feira (9) em Santa Catarina, como parte da Operação Constituição Cidadã. Essa operação tem como objetivo investigar a alegada utilização indevida de recursos públicos para interferir no processo eleitoral durante o segundo turno das eleições de 2022. Saiba mais!
Policia Federal investiga Silvinei Vasques e decreta prisão preventiva
As apreensões constituem parte do processo de averiguação e têm como objetivo buscar registros, conversas e acordos que possam ter ocorrido com a intenção de obstruir a mobilidade dos eleitores em 30 de outubro de 2022, especialmente na região Nordeste.
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Durante as votações do segundo turno, a área de maior influência eleitoral de Luiz Inácio Lula Silva (PT) testemunhou um patrulhamento incomum.
A detenção preventiva de Silvinei foi sancionada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Segundo informações reveladas em primeira mão pelo colunista Igor Gadelha do Metrópoles, a Polícia Federal também está executando outros 10 mandados de busca e apreensão relacionados ao caso, autorizados pelo mesmo Moraes.
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A Polícia Federal iniciou uma investigação contra Silvinei em novembro do ano passado, após solicitação do Ministério Público Federal (MPF).
Vídeos divulgados no dia das eleições mostram eleitores nordestinos utilizando transporte público e expressando dificuldades em alcançar os locais de votação, devido à intervenção da Polícia Rodoviária Federal.
A repercussão das imagens que documentaram agentes impedindo a locomoção dos eleitores resultou na expressão “Deixem o Nordeste Votar” ocupando o topo das tendências no Twitter.
De acordo com a Polícia Federal, os eventos investigados podem se enquadrar em crimes de prevaricação e violência política, conforme estabelecido pelo Código Penal Brasileiro.
Além disso, podem constituir infrações de obstrução ou dificultação do exercício do voto, bem como práticas de ocultação, sonegação, monopolização ou recusa, no dia das eleições, da distribuição igualitária de serviços essenciais, alimentos e meios de transporte para todos, favorecendo exclusivamente um partido político ou candidato, conforme estipulado pelo Código Eleitoral Brasileiro.