Caso Thiago Menezes: PM é pressionada a retirar post controverso do ar
Thiago Menezes, um adolescente de 13 anos, foi mais uma vítima da violência que assola a região do Rio de Janeiro.
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O adolescente foi mortalmente ferido durante uma operação policial na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio, e logo após o fato, a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) fez uma publicação afirmando que “um criminoso ficou ferido ao entrar em confronto”.
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O sucedido gerou indignação e um pedido de intervenção judicial por parte do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio (Nudedh).
A ação, que foi proposta nesta terça-feira, requer à 10ª Vara de Fazenda Pública a retirada da postagem ofensiva e, segundo o Nudedh, a publicação permanece nas redes sociais com quase um milhão de visualizações.
Qual é a posição da família de Thiago Menezes?
A mãe de Thiago, Priscila Menezes, manifestou sua indignação com a criminalização de seu filho ainda em seu luto. Durante uma avaliação no Nudedh, ela deu voz ao descontentamento com a situação.
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Segundo ela, Thiago era apenas um adolescente que perdeu a vida precocemente e tragicamente, se tornando mais um número nas estatísticas de mortes no Rio de Janeiro.
Quais são as principais exigências da ação do Nudedh?
Na ação, a Defensoria Pública do Rio (DPRJ) considera a situação como uma “violação aos Direitos da Personalidade” tanto do adolescente falecido, Thiago Menezes, quanto de sua mãe, Priscila.
A DPRJ também solicita que a PMERJ se abstenha de reprimir de forma ostensiva as manifestações pacíficas que ocorrem em decorrência da morte do menino, bem como o protesto social da própria Priscila.
Como foram as cerimônias de despedida de Thiago Menezes?
O corpo de Thiago foi velado em uma igreja evangélica que o jovem frequentava na comunidade da Cidade de Deus, a poucos quilômetros de onde ocorreu a fatalidade. O adolescente foi enterrado na tarde desta terça-feira no Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá.
A violência e a injustiça sofrida por Thiago Menezes são mais um exemplo da necessidade de revisão da metodologia adotada pelas autoridades no tratamento de situações envolvendo crianças e adolescentes nas comunidades do Rio de Janeiro.
