Uma reviravolta intrigante trouxe à luz novas informações sobre a morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, ocorrida em Mato Grosso do Sul.
- Publicidade -
Na última terça-feira, a Polícia Civil divulgou revelações surpreendentes: a vítima estava envolvida em um esquema de estelionato, e a suspeita de ser a mandante do assassinato foi identificada como Bruna Nathalia de Paiva.
Leia mais:
Médico desaparecido é encontrado morto em circunstâncias macabras em MS!
Lula passa por cirurgia no quadril: Saiba tudo sobre o procedimento médico
- Publicidade -
Médico Envolvido em Esquema de Estelionato é Assassinado por Mandante:
As investigações desvendaram que a relação entre o médico e Bruna envolvia atividades financeiras ilícitas, e a morte de Rossi teria ocorrido após uma disputa pelo pagamento de cerca de R$ 500 mil.
A saga da investigação começou com a iniciativa do delegado Erasmo Cubas, que conduziu as investigações.
Ao intimar pessoas próximas a Rossi para depor, os agentes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul receberam pistas que apontavam para a existência de um relacionamento financeiro suspeito entre o médico e uma pessoa chamada “Bruna”, residente em Minas Gerais.
Num primeiro momento, todas as possibilidades, inclusive a de um crime passional, foram consideradas. No entanto, ao descobrirem que o celular de Rossi havia estado em Minas Gerais no dia de seu desaparecimento, a investigação se direcionou para a hipótese de sequestro ou homicídio.
- Publicidade -

O médico, ao que parece, estava envolvido em atividades fraudulentas, mediadas por Bruna. Ele participava de esquemas de estelionato, recebendo documentos e dinheiro proveniente de ações ilícitas.
A situação se complicou quando uma dessas atividades resultou em uma quantia substancial de dinheiro, que Rossi cobrou de Bruna. O desentendimento levou a um plano trágico: a mulher teria contratado três indivíduos para assassinar o médico.
Segundo a polícia, Bruna alugou acomodações em Dourados, acompanhada dos três cúmplices, pouco antes do desaparecimento de Rossi. Cada um dos homens teria recebido cerca de R$ 50 mil pelo crime.
Os detalhes das locações indicam que o objetivo dela era permanecer na cidade por apenas dois dias para executar o plano, deixando o corpo no local do crime para ser encontrado posteriormente.
Curiosamente, a polícia afirma que a mulher não esteve presente durante o assassinato. Ela teria ordenado que os três homens executasse o crime, que incluiu tortura, após o que inseriram um objeto pontiagudo na garganta da vítima.
Exames necroscópicos indicam que Rossi agonizou por pelo menos 48 horas antes de sua morte. A polícia também descobriu instrumentos de tortura adquiridos em uma cidade próxima.
Bruna e os outros três suspeitos de envolvimento no assassinato, Gustavo Kenedi Teixeira, Guilherme Augusto Santana e Keven Rangel Barbosa, foram presos em Minas Gerais e transferidos para Dourados, local onde o crime ocorreu.
Detalhes da investigação revelam que Bruna usou o celular de Rossi após o crime para acessar suas mensagens e contas, tentando obter mais dinheiro.
Além disso, criou contas em nome do médico para aplicar seus golpes. O caso complexo desvela uma teia intricada de relações obscuras e atividades criminosas, mostrando como um esquema de estelionato culminou em um trágico assassinato.
A polícia continuará a trabalhar para trazer à tona todos os detalhes desse crime chocante e garantir que a justiça seja feita em nome da vítima, do médico Gabriel Paschoal Rossi.